Empresas que não sabem mensurar suas produções sempre oferecem mais do que podem aos seus clientes, pois não baseiam nenhuma de suas ações no conhecimento, fazendo do achismo a regra, especialmente quando sempre buscam culpar o concorrente pelos seus fracassos e geram um clima organizacional desfavorável ao uso de informações reais e precisas.
Prometer e não cumprir é uma prática muito comum em mercados que não baseiam suas decisões sob a ótica do conhecimento, que renegam qualquer informação que venha a mostrar o cenário real, preferindo usar a cultura da culpabilidade dos concorrentes, que são tratados como eles, para eximir qualquer responsabilidade organizacional.
Este crime acontece porque todo o conhecimento é tratado como uma arma que vai munir o inimigo, e os inimigos mais próximos destas organizações são seus colaboradores que exigem o melhor da empresa, que buscam se diferenciar e criar, usando seus conhecimentos e experiências diferenciados no dia a dia das empresas e sempre oferecerão uma nova solução.
Enquanto isso ocorre, há um grupo de empresas que investe no conhecimento, que dá a cada solução proposta por seus colaboradores a oportunidade de ser analisada, estudada e então acatada ou não, tornando-se muito mais ativa e proporcionando um ambiente organizacional em que as pessoas são realmente valorizadas.
Mas esta valorização não as impede de arcar com as responsabilidades, e é este o maior diferencial dessas organizações, pois todos sabem exatamente quais são os limites de suas ações e como podem fazer com que toda a organização obtenha resultados melhores como consequência de seus êxitos em cada uma das suas ações.
Este ponto também revela que o conhecimento é transformado em uma constante a ser distribuída dentro da empresa, outra raridade e que revela o caráter evolutivo da organização, pensando sempre em satisfazer o consumidor hoje, aproveitando-se das experiências passadas e tornando real o caminho para a chegada ao futuro.