14 de março de 2013

A administração da inovação como fonte de desenvolvimento inteligente em Marketing

Empresas com medo da inovação engessam seus processos, criando barreiras que inviabilizam a entrada de novos conhecimentos em seus ambientes, deixando evidente que a mecanização plena atinge também a maneira como as pessoas devem funcionar, enquanto que as empresas inteligentes contam com colaboradores que tornam suas experiências e conhecimentos fontes úteis para o desenvolvimento de novas e criativas soluções que atendem aos desejos dos clientes.
Inovar é uma ação que une e coloca em movimento as experiências e conhecimentos dentro das organizações, abrindo espaço para que as pessoas pensem e realmente colaborem com o desenvolvimento da empresa como um todo, dando ao relacionamento com o consumidor um tom diferenciado e que permite um diálogo que abre novas oportunidades ao invés de ser apenas um meio de comunicação.
Também é necessário observar que as organizações inteligentes se utilizam de indicadores para mensurar suas ações sem que isso sirva como uma armadilha que gera um molde em que todos devem se encaixar, saindo então da produção exclusivamente mecânica para a oferta de soluções.
Ainda assim é preciso compreender que poucas empresas conseguem sair deste ciclo, pois a própria cultura já é diferenciada e altamente direcionada ao desenvolvimento, deixando mais evidente o aproveitamento dos mais variados conhecimentos sem perder o foco principal.
Além disso, é necessário que as empresas contem com colaboradores bem preparados, entrando aí os treinamentos alinhados com as habilidades de cada colaborador, algo que para a maioria das empresas comuns é inviável, pois elas sempre criam moldes para seus funcionários que devem apenas funcionar sem passar por renovações de conhecimentos ao longo dos anos.
Então a mecanização vira a regra dentro da organização, e isto acaba por criar um ambiente em que a insatisfação das pessoas é tão elevada que a mudança constante de colaboradores é tratada como natural e parte do negócio, quando no fundo a empresa é que não serve mais para atuar no mercado e seus gestores são incapazes de lidar com o conhecimento em qualquer nível.
Deste jeito todos os processos da empresa são baseados em achismos, como se houvesse uma única pessoa que soubesse fazer tudo, mas se assim o fosse ela não precisaria de outras pessoas dentro de sua organização, pois ninguém mais seria necessário já que um indivíduo é o suficiente para suprir todas as atividades organizacionais de maneira plena.
Isto também aponta para uma cultura interna altamente poluída e descompromissada da realidade, deixando a desejar em todos os níveis, como se fosse uma armadilha prestes a se fechar e pegar o máximo de pessoas apenas para funcionar sob as ordens daqueles que sequer sabem a razão pela qual a própria empresa existe, justificando o excessivo turnover que se torna a razão de viver daqueles que não pensam.
Dentro deste modelo também são inclusos níveis para o repasse de responsabilidades de forma indiscriminada, tornando um colaborador apenas uma máquina que executa ordens e sequer pode questionar, novamente colocando em evidência o pleno despreparo da organização, e daqueles que a dirigem, com relação à inovação, priorizando apenas o culpar os outros por aquilo que não possuem coragem de fazer.
Empresas inteligentes sabem que podem encerrar suas atividades a qualquer momento, mas priorizam o conhecimento e aproveitam o desenvolvimento contínuo para que se mantenham atuais e ativas ao longo dos anos, evoluindo ao mesmo tempo em que seus consumidores e mecanizando apenas o necessário com processos que levam ao futuro enquanto que seus concorrentes se prendem às âncoras de um passado que está ruindo por não aceitarem que ao se adaptarem ao presente sempre podem vislumbrar o amanhã.