26 de março de 2013

Visão e consciência aliadas ao uso dos mais variados conhecimentos em Marketing

Cada empresa deve saber quais dados são necessários para se transformar em informações que geram produtos e serviços desejados pelos consumidores, mas poucas compreendem realmente que não devem fechar a si próprias sob uma redoma de conhecimento limitado, abrindo espaço para delimitações conscientes que revelam novas opções para o uso das informações que as levam à inovação.
Inovar é um caminho trilhado por empresas inteligentes que não se permitem permanecer em um nível por um tempo além do ideal, acompanhando o desenvolvimento do mercado, criando e renovando continuamente, saindo do nível do comum para alcançar uma posição de vanguarda que traz aos clientes produtos e serviços diferenciados.
Este posicionamento faz com que a própria empresa administre melhor seu ciclo de vida, conectando-o com o mercado real e aproveitando cada oportunidade para trazer para seus ambientes internos mais do que informações, ou dados, que ficarão armazenados em bancos de dados inacessíveis.
Mas além desta ação é preciso ter ciência daquilo que realmente é relevante e poderá trazer a oportunidade para que novas soluções sejam propostas, viabilizando projetos e tornando os estudos e pesquisas mais relevantes quando o assunto é atender aos desejos dos consumidores.
Isso também coloca em xeque a falta de comunicação interna, existente nas empresas que priorizam apenas o produzir, sem saber qual é a razão pela qual seguem um determinado caminho, partindo também para a coisificação das pessoas, tornando-as objetos ou recursos que servem por determinado período e depois são descartados.
Com esse comportamento inadequado as organizações jogam fora as melhores oportunidades, pois quando os colaboradores possuem conhecimentos distintos que são utilizados há um ganho produtivo que só é mensurado pelas empresas inteligentes que investem continuamente em treinamentos e habilitam seus colaboradores a criar novas soluções, trazendo mais propostas ao mercado e fortalecendo a capacidade de se atingir a excelência em um tempo menor.
Outro ponto relevante é a necessidade que as empresas inteligentes sentem em inovar, deixando que seus ambientes internos funcionem como incubadoras de ideias, aproveitando a diversidade em detrimento ao comum e irrisório, fazendo-se valer de um ciclo evolutivo contínuo que aponta para respostas construídas com uma base de conhecimento maior e mais preciso.
Esta ação também revela a integração das áreas, a valorização da comunicação interna, e com o cliente, tendo em vista sempre oferecer ao consumidor mais do que produtos ou serviços, entrando no campo das experiências que habilitam a possibilidade das empresas serem fidelizadas ao cliente.
Logicamente este comportamento só é possível quando a organização se livra de conceitos que hoje não são mais a regra, mas ainda assim servem como referência daquilo que não deve ser feito, abrindo um novo caminho para o uso do conhecimento e a ligação entre clientes e empresas que vai além do ato da compra ou da busca incessante das organizações pelos novos consumidores.
Então as ações passam por uma transformação, a empresa não vira refém da captação de novos clientes, mas passa a ter um posicionamento diferenciado e que dá aos consumidores já existentes em suas bases um tratamento distinto, focando no relacionamento entre seres humanos e abolindo a exclusiva troca de dinheiro pelo produto ou serviço.
Mesmo assim o mercado apresenta diariamente um cenário oposto, mas as empresas que se diferenciam são percebidas de maneira diferente pelos consumidores, passando a exemplos que devem ser seguidos, mas não copiados, gerando um novo paradoxo às organizações que se limitam a fazer sempre o mesmo.