4 de março de 2013

O uso e a aplicação do conhecimento dentro das empresas vanguardistas em Marketing

Empresas que usam as hierarquias como forma de barrar o desenvolvimento contínuo deixam para seus concorrentes as melhores oportunidades de mercado, abrindo mão da distribuição do conhecimento, da geração de ideias e de qualquer visão que traga a inovação para o ambiente organizacional.
Organizações inteligentes não bloqueiam o desenvolvimento sob a falsa premissa da hierarquia, de cargos que se tornam a definição das pessoas, criando assim um ciclo em que todos os colaboradores, sem exceção, participam ativamente do processo contínuo de criatividade colocado em prática diariamente.
Isto revela um foco completamente vanguardista e distante demais da realidade das empresas que preferem minar a criatividade, que não aproveitam o conhecimento das pessoas e que buscam apenas processar continuamente as mesmas coisas, incluindo-se também as próprias pessoas que passam a ser encaradas como meras peças.
Então a visão de mercado das empresas competentes vai além do mero questionamento daquilo que deve ser feito, para manter tudo do mesmo jeito, abrindo mão de certas padronizações para ter como consequência o reconhecimento como as melhores organizações, do mercado local ou global.
Além disso, é possível notar que as empresas inteligentes não se prendem ao passado como fonte exclusiva de referência para o que virá no futuro, aproveitando-se do presente para sair dos círculos fechados que não levam a lugar algum por terem a certeza de que seus clientes também são inteligentes e não querem mais do mesmo eternamente.
Com este posicionamento diferenciado as melhores empresas acabam virando alvo da culpa da incompetência das organizações comuns, pois as empresas que se sufocam através da eternização de um passado que já não faz mais sentido sempre buscam encontrar um culpado pelo seu fracasso.
Mas o mercado também recebe a influência da sociedade que torna possível todas as atividades, e nos mercados em que evoluir é inviável existe a perpetuação da mesmice, um marasmo criativo que não faz uso das teorias e práticas que podem colocar todas as empresas em um franco desenvolvimento, pois preferem não fazer nada e esperar que tudo aconteça de repente.
E deste jeito as empresas vão criando apenas rótulos hierárquicos que limitam as pessoas a um mero nome sem valor prático, pois a cultura fica impregnada com enfeites que de nada servem quando a empresa precisa criar, e normalmente as pessoas erradas acabam colocadas nos lugares errados, algo comum em mercados que preferem peças inanimadas ao invés de pessoas que saibam fazer.
Por esta razão é que poucos mercados são agraciados com empresas inteligentes de maneira plena, priorizando o conhecimento, não criando a utopia de que teoria e prática não são iguais, assim como ocorre em mercados completamente descompromissados com o mundo real e com a capacidade de fazer o que deve ser feito com a excelência como nível mínimo de satisfação do cliente e da própria empresa.
Sempre que uma nomenclatura gravada em uma placa de identificação se torna mais importante do que o conhecimento não há mais razão para que a empresa mantenha suas atividades no mercado, pois sem o interesse em se desenvolver não existe explicação plausível para que as pessoas venham a adquirir os produtos e serviços oferecidos em um mercado.