8 de abril de 2013

A escolha inteligente das organizações, pelo desenvolvimento, criatividade e geração de ideias, para a diferenciação em Marketing

Nos mercados medíocres tudo é concebido sob a ótica da média que não favorece o desenvolvimento, que passa a abolir o uso de novas informações para a criação de soluções contemporâneas e adequadas para o ciclo de vida do mercado, de seus consumidores e da própria empresa, gerando âncoras que deixam a mecanização se sobrepor à inovação, tornando-a alvo do comum que em nada agrega.
Fazer da média a regra de um mercado é torná-lo ineficaz integralmente, tornando-o refém de uma mesmice que se perpetua e transforma as pessoas em peças inanimadas que podem ser repostas.
Isto acontece porque o modelo de gestão não é aplicado por pessoas inteligentes e dispostas a lidar com o novo, e que trazem consigo as amarguras de não terem feito o que poderiam porque alguém também os impediu, indo completamente na contramão da natureza de qualquer empresa minimamente inteligente, que prefere fazer a deixar que as ideias se tornem o recheio de gavetas.
Mesmo assim muitos podem achar que este modelo é o que determina os rumos do mercado, mas se esquecem de que as maiores referências, locais e globais, buscam caminhos diferentes para lidar com suas capacidades produtivas, não armazenando ideias para sempre nos seus cofres, mas tornando-as aptas a serem estudadas e aplicadas quando a viabilidade se apresenta, demonstrando assim um nível de conhecimento que traz respostas e as permite buscar novos questionamentos.
É óbvio que a maioria das empresas fica refém de modelos de gestão que hoje não funcionam mais, que são baseados em ciclos de vida que hoje já não se encaixam no mundo globalizado e criam dificuldades em manter até mesmo seus clientes mais fieis, pois o ciclo de vida dos produtos e serviços não é tão extenso e tampouco serve como uma prisão nos dias de hoje.
Isto revela uma incapacidade de muitas empresas, e pessoas, em lidar com as soluções que requerem um preparo diferenciado, o que não exclui o planejamento, mas o torna diferenciado e adaptável ao seu tempo, reduzindo burocracias descabidas e autoritárias.
Também é possível salientar que o maior medo das empresas é fazer algo e não dar certo, isto só acontece porque as empresas têm preguiça de buscar o conhecimento, aproveitando o potencial dos colaboradores para discutir ideias e elevá-las a um nível de excelência e aplicabilidade com o qual o concorrente jamais sonhou.
Então os processos também são amarrados de tal maneira que os falsos líderes têm a sensação de poder, quando na verdade sequer possuem respeito, pois o próprio colaborador se sente refém e não alguém que participa para que a organização evolua, criando desta forma a eterna rotatividade que muitos gestores já declaram como parte do negócio ao terem preguiça de aprender e compreender as mudanças de mercado ocorridas.
Por este motivo é que determinados setores não conseguem desempenhar o desenvolvimento ideal, já que também influenciam a sociedade diretamente no ponto em que os estudos também passam a ser desvalorizados de tal maneira que as pessoas já não se preocupam mais em diferenciar-se, seguindo o mesmo trilho sem pensar ou ao menos olhar para os lados.
Esta ação que impede o desenvolvimento é aplicada em mercados que são dominados pela ignorância e são completamente reféns de uma produção de matéria-prima, já que nenhum planejamento é tratado como algo sério e as pessoas são incentivadas a não fazer nada, reproduzindo um modelo em que as próprias pessoas são adestradas, usadas e descartadas quando a empresa bem entende, contando ainda com a ineficácia produtiva e a elevada perda de clientes contínua.
Por outro lado existem empresas, e também mercados, que contribuem para que seus colaboradores, e organizações, evoluam continuamente, trazendo à inovação um tom compreensível e aplicável, retirando a regra da culpabilidade que se instala por intermédio de uma corrupção plena de ações e valores que assolam sociedades onde o compromisso principal é ser apenas mais um, igualzinho a todos os demais, inclusive na maneira de pensar e agir, sacrificando a criatividade para a manutenção de tudo o que é comum e sem atrativos para as pessoas inteligentes.