16 de abril de 2013

A inovação inteligente no autoconhecimento organizacional e o foco na diferenciação da concorrência em Marketing

A melhor e maior fonte de inovação para qualquer empresa é o conhecimento, sua distribuição interna e o constante movimento realizado no uso e aplicação de informações no dia a dia organizacional com a finalidade de oferecer soluções às pessoas, atraindo novas ideias para o seu quotidiano e transformando o relacionamento com o consumidor em uma parceria que promove o desenvolvimento dos produtos e serviços.
Buscar o autoconhecimento é uma atividade básica dentro das empresas inteligentes, que desde o seu nascimento já possuem os olhos voltados para frente, produzindo seus produtos ou serviços no presente e trabalhando em parceria com o consumidor.
Aperfeiçoando a si própria de maneira progressiva à empresa também descobre e reinventa suas soluções para satisfazer clientes, mas ao mesmo tempo faz uso de alguns processos rígidos que garantem a personificação da empresa em seus produtos ou serviços, deixando evidente que a marca utilizada possui credibilidade.
Só que atualmente isto acontece em número cada vez menor, e por isso existem empresas que são utilizadas como referencial comparativo para inúmeras organizações, incentivando-as a melhorar quando um concorrente também se faz presente e competente o suficiente para atrair a atenção dos clientes.
Mas além desta percepção é preciso observar que a maior dificuldade das empresas sempre passa pelo planejamento, e poucas compreendem que sem ele desaparecerão tão rápido quanto surgiram, sendo adquiridas ou consumidas pelos concorrentes.
Outro fator é a mudança mais rápida da maneira como o consumidor se relaciona com as empresas, e isto tem impacto direto na forma como o colaborador se insere na cultura organizacional, partindo para processos em que a rapidez desenfreada cria produtos e serviços tão descartáveis que até os colaboradores e consumidores passam a ser vistos desta maneira, por esta razão é que muitos mercados sofrem com a incapacidade de lidar com a constante renovação.
Desta maneira tudo é visto como substituível, inclusive as pessoas, pois a mediocridade domina os mercados e tudo o que é feito tem base na média, recriando eternamente um modelo que coisifica pessoas e elimina o pensar da vida dos seres humanos.
Então os ciclos se encurtam cada vez mais, as pessoas são usadas, e também o fazem com as demais, como se isto fosse à normalidade, incluindo aí outro fator que favorece a destruição do indivíduo para torná-lo uma peça comum baseada em preços, principalmente pela suposta gratuidade que se insere em discursos em que a outra pessoa faz não vale nada e o que os egoístas proclamam como a única solução.
Isto revela uma desconstrução da sociedade como um todo, onde as pessoas são classificadas como comuns, apenas mais um, como se tudo fosse uma linha de produção e a rotatividade de colaboradores é benéfica para certos gestores, pois assim não precisam ensinar ou trabalhar, pois sempre há alguém para culpar, mostrando que o nivelamento da qualidade é dado por baixo.
Por esta razão é que os próprios processos seletivos são criados para igualar as pessoas, fazendo com que elas se comportem como micos de circo que devem executar tarefas que não demonstram suas capacidades, mas as transformam em máquinas que sabem repetir exaustivamente os movimentos e que são impedidas de pensar.
Esse comportamento é fruto de uma incapacidade organizacional, e até mercadológica, em lidar com o diferente, com a criatividade das pessoas e com a distribuição da informação de maneira muito mais ágil e efetiva, alcançando consumidores em qualquer lugar do planeta e mostrando que esta ou aquela empresa não deve mais ter clientes.
Mas este modelo também é fruto da desconstrução social que favorece aqueles que não querem que cada pessoa pense por si, fazendo com que haja uma forma para criar seres humanos, e todos devem se encaixar ali, padronizando ações e pensamentos, gerando gerações e gerações de escravos que já não percebem mais o valor das ações do outro, porque o outro sempre estará errado, mesmo quando só executa as mesmas coisas que o acusador.
Então o compromisso das organizações inteligentes sempre está atrelado àquilo que o mercado disponibiliza, e por isso poucos mercados do planeta são inteligentes, proporcionando à criatividade um estado de destaque, colocando-a em um nível acessível e ao mesmo tempo responsável, tendo como finalidade atender aos desejos dos consumidores que também são inteligentes e não são manipulados ou meramente encontrados em uma prateleira.