26 de abril de 2013

A integração da comunicação interna e externa no desenvolvimento organizacional e estratégico de Marketing

Antes de mudar a forma de comunicação ou o canal utilizado é preciso que empresa tenha consciência de que estará enviando a mensagem elaborada até seu consumidor, atraindo a atenção da maneira correta e tornando cada ação muito mais efetiva, tendo por trás da movimentação um planejamento que traz um embasamento muito bem estudado e analisado, assim como seus próprios colaboradores devem compreender o que a organização quer passar ao cliente.
A comunicação é fundamental para que a empresa estabeleça um vínculo com seus consumidores, mas antes de tudo é preciso que seus colaboradores tenham uma visão compartilhada do que será proposto pela empresa, aproveitando-se também da diversidade de conhecimentos favorecendo o fortalecimento organizacional como um todo.
Este tipo de comportamento gera mais oportunidades de mercado, pois se a organização está conectada em seu ambiente interno pode trazer novas soluções à vida, abolindo o modelo meramente produtivo para criar uma gestão verdadeiramente viva e crescente.
Deste modo fica evidente que a organização precisa, antes de tudo, trabalhar consigo mesma, eliminar obstáculos burocráticos que amarram o desenvolvimento e criar condições para que todos os seus colaboradores possam dialogar entre si, encontrar oportunidades para melhorar os produtos e serviços da organização e até mesmo o que é de seu uso diário, deixando que certos processos mecânicos se integrem com a inteligência e a experiência de cada indivíduo de maneira a tornar o conjunto mais forte.
Além disso, é preciso que a empresa preste atenção naquilo que percorre seu ambiente interno, pois se os colaboradores não compreendem a mensagem não há como ter um relacionamento bom com o cliente, especialmente porque o que será transmitido é reflexo direto daquilo que foi entendido pelos seus colaboradores, e que naturalmente parece deixado de lado pela maioria das organizações que ainda caminham na esteira da produção e nada mais.
Então são necessárias ações internas que fortaleçam a maneira como a empresa se desenvolve, agindo com foco no seu próprio desenvolvimento, investindo em treinamentos direcionados às habilidades individuais de cada colaborador, o que para as empresas comuns é um gasto desnecessário, pois tendem a fazer da formatação das pessoas mais um processo a ser reproduzido continuamente.
Por outro lado as empresas inteligentes sabem que se o colaborador não entende o que a organização entrega ao cliente o resultado será pífio, reduzindo qualquer chance de crescimento ou mesmo manutenção da base de consumidores, assim como os próprios colaboradores não se sentirão à vontade para participar de processos criativos que envolvem inclusive as decisões de comunicação com o consumidor.
No entanto muitas empresas inda preferem repetir suas ações continuamente, mas quando se dão conta um concorrente mais preparado já tomou o seu lugar e levou muitos dos seus consumidores, pois enquanto a empresa ficou reproduzindo as mesmas ações o concorrente apenas fez diferente, conversando com o cliente, passando a informação da maneira correta e permitindo que os dois lados, a empresa e o consumidor, trocassem informações cada vez mais precisas e num volume devidamente ajustado.
Deste modo há um princípio que deve estar inserido dentro de cada organização quando o assunto é a comunicação, que é o ato de colocá-la em prática, administrando os canais internos e os de contato com o mercado, com seus fornecedores, distribuidores, consumidores e concorrentes, priorizando o benefício da troca de ideias e a ampliação do uso do conhecimento em favor do desenvolvimento contínuo.
Então a influência da comunicação interna alcança o relacionamento com o consumidor, fazendo com que as pessoas gravem na mente a sua marca quando compreendem a mensagem, chegam até a utilizá-la de forma quotidiana, integrando-a ao vocabulário, mostrando que o resultado pode ser maior quando a organização sabe exatamente o que está fazendo, passando da fase de mera produtora para uma parceira do consumidor, virando referência e entregando ao cliente os produtos e serviços mais desejados.
Mas todo o cuidado é necessário, não basta prometer e não cumprir, pois a insatisfação do consumidor não é apenas pontual e isolada, atualmente a conectividade proporcionada pelo atual estágio da globalização faz com que um consumidor insatisfeito influencie milhares, independentemente de sua localização física, o que abre uma oportunidade para o concorrente que pensa antes de agir.