17 de junho de 2013

Diferenciação, estratégica de Marketing, integrada aos treinamentos individualizados de colaboradores e ao relacionamento interno e com o cliente

Os colaboradores mais bem preparados de uma organização são aqueles que sabem que precisam aprender muito, tendo como incentivo a cultura empresarial voltada aos treinamentos direcionados e que dão novos conhecimentos a se aplicar no dia a dia das pessoas, ao mesmo tempo em que deixam um caminho construído para a inovação e implantação de novos treinamentos futuramente.
Investir em treinamentos dá a cada organização uma nova oportunidade de manter suas atividades em um mercado altamente competitivo, pois estas empresas são exigidas de tal forma que devem trazer novos conhecimentos para seus ambientes continuamente, sem que isto seja encarado como a famigerada reciclagem.
Só que é óbvio que muitos ainda usarão a reciclagem como instrumento de aperfeiçoamento dos colaboradores, pois os tratam como lixo e a tal reciclagem nada mais é do que uma nova etapa do processo de adestramento para o qual seus colaboradores são empurrados.
Isto se deve principalmente à incapacidade local em gerar conhecimentos globais, que não se atenham exclusivamente ao território em que a empresa está instalada, a não ser que a fábrica social de pessoas idênticas definitivamente exista e seja de interesse de cada uma destas peças permanecer no estágio em que se encontra, se é que sabe onde está.
Por esta razão é que pouquíssimas empresas tratam os treinamentos da maneira correta, já iniciando pela abolição do departamento de recursos humanos, onde as pessoas são tratadas como coisas ou pertences da empresa e que poucos se dão conta desta realidade por preguiça de enxergar o que está diante de seus olhos, apenas perpetuando o modelo de produção humana em série.
Isso também revela a forma como a região, sua sociedade e mercado, lidam com o desenvolvimento, e onde as pessoas não querem caminhar com as próprias pernas nada pode ser feito, pois passam a tratar os regimes digestivos com naturalidade, vendo dia após dia mais e mais pessoas sendo deglutidas por organizações incompetentes e virando apenas uma bateria a ser usada na empresa até acabar sua energia.
E deste jeito as empresas criam treinamentos para adestrar pessoas, não as incentivando a realmente lidar com os consumidores, que também deixam de ser analisados como seres humanos e são tratados como outra forma de bateria, só que desta sai o dinheiro trocado pelos produtos e serviços, e assim que acaba a sua carga são descartados rapidamente.
Então todos os modelos de gestão, que na realidade são processos digestivos, viram a regra em lugares onde o conhecimento e a realidade são banidas do quotidiano das pessoas, gerando apenas seres inanimados que seguem as mesmas trilhas com seus cabrestos invisíveis.
Mas mesmo assim é possível encontrar empresas onde o colaborador é desafiado a se desenvolver continuamente, não porque a empresa o obriga, mas porque sabe que se ela possui em seu ambiente as pessoas mais bem preparadas terá em suas mãos um grupo maior de oportunidades para inovar e atender aos desejos dos clientes.
Só que ainda assim existe um outro compromisso interno da empresa, que se baseia no autoconhecimento e no conhecimento aprofundado de cada colaborador, que para muitos é uma utopia e não faz sentido, mas nas mãos das empresas inteligentes é uma estratégia que visa tornar as habilidades de cada um ainda mais exclusivas e criativas, trazendo para dentro da organização um ciclo virtuoso que abre as portas para ideias originais, estudos, pesquisas e uso de referenciais de qualquer empresa, negócio ou setor, deixando que o conhecimento cresça e seja usado realmente.
Ainda assim existem aqueles que enxergam esta possibilidade como uma utopia, e desta maneira seus concorrentes inteligentes agradecem essa limitação de visão de mercado.
Então, para que as estratégias de relacionamento com o consumidor sejam desenvolvidas, é preciso sair deste comportamento equivocado e que dá àqueles concorrentes mais vantagens competitivas com que a sua empresa devidamente limitada por lidar, ainda mais quando o mercado global não deve ser ignorado, pois é fonte de aprendizados únicos e que podem aperfeiçoar ainda mais a empresa e seus colaboradores quando o assunto é inovação e conhecimento.
Também é fato que poucas empresas se dão ao trabalho de melhorar seus relacionamentos, internos e com o cliente, de forma proposital, o que parece inviável, mas que ocorre porque a empresa não acha necessário investir em treinamentos, inovação e diferenciação, pois tudo sempre foi feito daquela forma e funciona, mas o que estas organizações não enxergam são as oportunidades que pouco a pouco somem, conquistadas pelos concorrentes inteligentes e que aproveitam o máximo de informações do mercado, mesmo quando uma informação serve apenas para confirmar sua exclusão, momentânea ou permanente.
E assim muitas empresas deixam de tomar para si as suas responsabilidades, ainda mais quando preferem que seus colaboradores já cheguem prontos e apenas ocupem o espaço do outro indivíduo que ali estava, mostrando claramente que para a organização as pessoas nada mais são do que peças que podem ser repostas a qualquer instante, ainda mais quando trazem o defeito da criatividade e inovação embutidos.
Então alguns poderão achar que isto não é o que verdadeiramente ocorre, mas diariamente as empresas trocam seus colaboradores "defeituosos" por outros que passam nos testes de adestramento que chamam de processo seletivo e que só toleram aqueles que irão se comportar como a empresa quer manter seu ambiente interno, e não as pessoas que podem contribuir para que a organização cresça, diferencie-se dos concorrentes e se relacione da melhor maneira com seus consumidores, para que elas não precisem investir em treinamentos, que são vistos como gastos, já que o desenvolvimento e inovação são variáveis a se descartar naquele mundo perfeito já contaminado pela mesmice produtiva.
Poucas empresas aprendem a se desenvolver, investindo na diferenciação, aproveitando ao máximo todos os conhecimentos e experiências de seus colaboradores e consumidores, com a finalidade de melhorar e não se deixar abater pela perpetuação da mesmice que assola a maioria das empresas.