27 de junho de 2013

Planejamento de Marketing na administração de tempo e aproveitamento de oportunidades de mercado com foco na excelência

Empresas que administram o tempo com inteligência não caem nas armadilhas da priorização das ações irrelevantes, trazendo neste contexto uma percepção mais ampla daquilo que deve ser feito, como deve ser feito, quando deve ser feito, por quem deve ser feito e quais são os custos envolvidos, revelando um planejamento que engloba um grupo relativamente grande de variáveis nos momentos decisórios ao mesmo tempo em que simplifica seus processos, criando e adaptando-se ao tempo contemporâneo e mesmo assim contando com toda a história construída até o presente momento.
O tempo é escasso dentro das empresas incompetentes, que não sabe o que fazer, abandonando a priorização daquilo que realmente faz a diferença no conjunto de suas ações, que acabam virando os produtos e serviços consumidos, apontando para um enraizamento da ignorância em massa dentro de seus níveis produtivos e hierárquicos de tal maneira que fica praticamente inviável procurar um único ponto a ser tratado, colocando em evidência uma estruturação completamente ineficiente e que não tem como foco a produção, mas apenas custos.
É óbvio que alguns acreditam que o tempo pode ser visto como um bem a se possuir, mas o que não se percebe é que a quantidade de horas disponíveis em um dia é a mesma em qualquer lugar do planeta, mas logicamente há toda uma estruturação da incompetência como regra dentro e fora das organizações, para que sempre haja um culpado por aquilo que não é feito, que neste caso é o tempo.
Também é preciso observar que as empresas que se dizem sem tempo ficam a maior parte do tempo fazendo aquilo que não é essencial, principalmente por contarem com hierarquias modeladas de acordo com as incompetências pessoais, indo na contramão das empresas inteligentes que podem até parecer comuns em sua estruturação hierárquica, mas não criam burocracias que inviabilizam o desenvolvimento de novas propostas e soluções, e que por isso parecem banir os níveis ao preferir a distribuição de conhecimento e usufruir da criatividade de cada colaborador.
Outro ponto que pode ser apreciado atentamente é a capacidade com que as empresas inteligentes se adaptam ao momento presente, aproveitando-se do intuito e incentivo ao aprendizado de seus colaboradores, investindo em treinamentos aplicáveis ao seu quotidiano e abrindo caminho para que o contato com os consumidores gere novas oportunidades para se criar soluções interessantes e que proporcionem experiências diferenciadas enquanto o consumidor desfruta dos produtos e serviços ofertados.
Ainda assim sempre haverá uma relutante incapacidade de compreensão da realidade organizacional, partindo do ponto em que a empresa é completamente isolada do mercado, não sofrendo influências dos concorrentes diretos e indiretos, sem precisar aprender continuamente ou sequer tenha que fazer bom proveito da capacidade produtiva que alcança ao ter um nível razoável de atuação, negando-se a satisfazer clientes e a manter colaboradores que venham a contribuir para o desenvolvimento de ideias e até mesmo outros usos e aplicações para um conhecimento já assimilado pela organização.
Isto só coloca em maior evidência o despreparo com que as empresas precisam lidar, pois se os gestores já não sabem o que estão fazendo dentro da empresa, tampouco poderão informar às suas equipes qual é o melhor caminho a seguir, já que para isso é necessário contar com uma visão inteligente de mercado, aliada ao constante aprendizado e a capacidade de ouvir seus colaboradores, não porque deve acatar tudo o que dizem, mas para saber que sempre há outra resposta a se estudar.
Então as ações das empresas não são mais direcionadas por uma única mente, modelo que atrasa definitivamente qualquer chance de progresso e desenvolvimento, retira a criatividade do dia a dia organizacional e faz com que o concorrente tenha um campo maior a explorar, pois se uma empresa deixa de fazer o que é adequado a sua concorrência não o fará de modo algum, especialmente por não deixarem que um indivíduo tome decisões isoladamente, mas proporcionando a oportunidade para que a empresa aprenda, desenvolva e aperfeiçoe-se continuamente, sem exceção.
Além disso se faz necessária a capacidade de planejar e executar todas as ações necessárias de maneira sincronizada, levando-se em conta algumas margens que não prejudiquem o funcionamento de cada área, mas também evitando que estas margens se tornem mais importantes do que aquilo que é feito, e que facilmente se tornam as regras que na verdade são exceções devidamente compreendidas em empresas inteligentes que procuram a excelência ao invés de culpar os outros por aquilo que devem fazer para manter suas atividades no mercado.