9 de outubro de 2014

Sinergia, viabilidade e construção de ideias nas empresas inteligentes em Marketing

A formação de ideias, e também soluções, não é algo que surge de repente, pois requer o uso integrado do conhecimento, informações, experiências e percepções em um nível que não se resume a um único instante, mas em uma trajetória que expande inúmeras ramificações extensas e que desenvolvem continuamente a inteligência e a capacidade de se oferecer algo concreto e aplicável no mundo real quando necessário.
Para muitas mentes medíocres uma ideia não é construída ao longo do tempo, mas surge de repente como num passe de mágica sem levar em conta a história por traz do desfecho do encontro de uma solução para um problema.
Mas isto se deve à incapacidade de lidar com as ideias concebidas pelas outras pessoas, com a criatividade que é inerente a cada ser humano e favorece o desenvolvimento de soluções para cada problemas, e como é de se esperar as mentes limitadas por vontade própria vão sempre culpar o outro por ter feito o que traz resultados interessantes e se transforma num produto ou serviço que chega até o consumidor.
Também é fato que dentro das organizações há uma mecanização excessiva dos indivíduos, pois as pessoas deixam de exercer tarefas para apenas funcionar, e é assim que acabam ganhando a conotação de funcionários, já que para estas empresas as pessoas são meras máquinas que devem perpetuar a repetição.
Só que indo na direção contrária existem as empresas inteligentes que optam por ter ideias em um volume um pouco maior do que podem verdadeiramente lidar, sendo que o excesso de ideias também é prejudicial quando estas não estão alinhadas com a linha organizacional, mas ao mesmo tempo são interessantes para se analisar e verificar as viabilidades que as transformam em produtos ou serviços.
Mesmo assim muitas empresas se deixam escravizar por uma ação que torna a ideia um objeto sem valor prático e real, pois o incentivo é feito para que os colaboradores apenas tenham ideias e nenhuma delas seja colocada em prática, o que sugere que a organização apenas faz uso de seu poder de titeriteiro.
Com isso as empresas deixam de aproveitar as oportunidades e também tentam se defender com a perpetuação da mesmice que assola mercados e faz com que as organizações percam a competitividade ao sempre executar tudo da mesma forma, sem exceção.
E isto impede que a empresa evolua e dê aos seus colaboradores a oportunidade da exposição de ideias, da integração das áreas na construção de uma análise que viabiliza ou não a criação do produto ou serviço, assim como reduz o interesse dos poucos colaboradores aptos a criar soluções de fazê-lo por vontade própria.
Então a maneira mais eficaz para lidar com a criatividade não é limitá-la ou liberá-la, mas compreender que existe uma linha organizacional que se pode seguir como guia para a construção de soluções inteligentes que permite que os colaboradores se relacionem e expandam este relacionamento para o consumidor, deixando a empresa aberta aos estudos e pesquisas que favorecem o desenvolvimento sem torná-lo ínfimo ou excessivo, dando-se conta de que o equilíbrio é muito mais interessante e por isso mais difícil de alcançar.