30 de novembro de 2006

Marketing de Relações Públicas

Quando a Comunicação é tratada dentro do Marketing, pode-se perceber que poucas organizações preocupam-se com um dos pontos mais importantes, as Relações Públicas, mesmo que para alguns não haja relação entre as Relações e o Marketing, deve-se entender que muito mais do que criar, planejar, distribuir etc., o Marketing necessita do contato com o mercado e do consumidor.
Um profissional de Relações Públicas, nome dado a profissão e ao profissional da área, como o profissional de Marketing, sabem que a Comunicação é fundamental para a empresa, sem ela não há como informar ao consumidor sobre seus produtos ou serviços.
Também não há como definir a profissão com um único atributo, devido a variedade de funções que o profissional de Relações Públicas pode exercer, sendo que normalmente este profissional atua na área de Comunicação institucional, ou seja, trabalha para que a imagem de uma instituição seja a melhor possível diante de seus públicos-alvo, em geral envolve planejamento (e investimento) de longo prazo, mas também alcança resultados imediatos.
Seu papel é desenvolver e destacar o relacionamento institucional e mercadológico com os públicos estratégicos, identificando oportunidades e necessidades de comunicação da instituição com a sociedade, seja em situações harmônicas ou controversas.
O profissional de Relações Públicas planeja, executa e avalia as políticas de relacionamento da instituição, de maneira ética e estratégica, com todos os segmentos sociais, dando suporte para que ela adapte-se num ambiente de constante transformação.
Como principais objetivos do profissional de Relações Públicas, podem ser destacados:
  • Construir, manter ou reformar a reputação positiva de uma instituição, seja ela um produto, uma Marca, uma empresa, uma entidade, uma pessoa física etc.;
  • Pensar e gerenciar as relações da instituição com todos os seus públicos;
  • Gerenciar crises;
  • Organizar eventos;
  • Promover Pesquisas de opinião pública.
Quando o profissional de Marketing busca um profissional de Relações Públicas, deve estar ciente de que o emprego de suas habilidades não deve ser usado somente quando a empresa passa por momentos difíceis, têm a imagem atingida ou quer promover a instituição, deve-se ter em mente que o relacionamento é fundamental, independentemente do momento, mesmo que o público em geral não perceba em um primeiro momento as ações tomadas para entrar em contato com o mercado mesmo em uma situação calma, evitando assim um choque ao realizar uma ação quando surge um imprevisto que irá votar os olhos de todos para a empresa.
Fonte: Wikipedia.

29 de novembro de 2006

Estratégias de Marca em Marketing

O mercado é composto por inúmeras empresas e cada uma delas tem seu modelo de gestão de negócios, direcionando ou posicionando o modelo de acordo com seu setor, porte ou posição competitiva.
Após elaborar um planejamento, a organização deve ter em mãos quais estratégias irá utilizar para divulgar a sua Marca e a Marca dos produtos, muitas vezes o que ocorre é a criação de um Marca muito forte na mente do consumidor diante dos produtos ofertados pela empresa, e que em muitos casos a Marca ou nome da empresa em si não é conhecido.
Quando uma empresa irá colocar no mercado um produto novo, poderá optar por usar:
  • Marca guarda-chuva: ainda pouco usada no Brasil, a Marca guarda-chuva tem como característica colocar sob um mesmo nome vários produtos, é uma forma de fixar na mente do consumidor a Marca, todos os produtos da empresa possuem o mesmo nome, o que facilita a introdução de novos produtos no mercado aproveitando-se do sucesso da Marca já estabelecida, diminui os custos de Desenvolvimento e criação de nova Marca, mas também pode ocorrer o oposto, quando um produto dá errado e interfere diretamente nos demais produtos da empresa, pois na mente do consumidor a Marca é tão presente que um pequeno deslize é fatal para toda a gama de produtos ofertados;
  • Marca individual: esta estratégia é usada para dar maior poder ao produto, cada um deles possui o seu nome e traz consigo as características do produto, sendo altamente competitiva e exigindo um investimentos considerável em Pesquisa e Desenvolvimento, mas também deixa claramente visível que caso um produto da empresa não seja bem aceito, não afetará os demais, pois não há conexão entre ambos na mente do consumidor, também conquista muito mais espaço nas prateleiras dos pontos de venda;
  • Marca mista: uma empresa pode usar as duas estratégias anteriores dentro do seu portfólio de produtos e serviços, unindo a vantagem de aproveitar-se do nome já reconhecido no mercado com a possibilidade de criar Marcas "independentes", o que diminuirá os custos de lançamento, como também poderá afetar os demais produtos ou a imagem da organização caso um produto não seja bem aceito no mercado.
Muito mais do que conhecer bem o produto, o profissional de Marketing deve analisar muito bem qual é a melhor estratégia de Marca a ser utilizada, as possibilidades de sucesso dependem dos estudos de mercado, do público-alvo desejado, dos investimentos disponíveis para a criação de novos produtos ou comunicação, como também a concorrência pode ocupar uma posição confortável no mercado e usar das estratégias para não permitir que os demais conquistem espaço e presença na mente do consumidor.

28 de novembro de 2006

BSC em Marketing

O Marketing sempre utiliza indicadores para mensurar quais pontos precisam melhorar, quais estão saindo do planejamento e obter referenciais de como realizar as mudanças, por isso um profissional de Marketing utiliza-se do BSC (Balanced Scorecard, ou Indicadores Balanceados de Desempenho), trazendo muito mais do que dados, mas uma metodologia altamente empregada nas organizações hoje em dia.
O BSC é uma metodologia disponível e aceita no mercado, desenvolvida pelos professores da Harvard Business School, Robert Kaplan e David Norton, em 1992, os métodos usados na gestão do negócio, dos serviços e da infra-estrutura, baseiam-se normalmente em metodologias consagradas que podem utilizar a TI (Tecnologia da Informação) como solução de apoio, relacionando-a à gerência de serviços e garantia de resultados do negócio.
Os passos dessas metodologias incluem:
  • Definição da estratégia empresarial;
  • Gerência do negócio;
  • Gerência de serviços;
  • Gestão da qualidade.
Com a implantação de indicadores de desempenho, estes passos acabam tornando-se vitais para o profissional de Marketing focar quais pontos podem ser melhorados (sempre há o que melhorar em tudo) e quais talvez tenham saído um pouco do foco previamente definido.
Os requisitos para definição desses indicadores tratam dos processos de um modelo da Administração de serviços e busca da maximização dos resultados baseados em 4 perspectivas que refletem a visão e estratégia empresarial:
  • Financeira;
  • Consumidores/clientes;
  • Aprendizado e crescimento;
  • Processos internos.
É um processo lógico de um Sistema de gestão genérico para organizações, onde o Administrador de empresas deve definir ou implementar variáveis de controle, metas e interpretações para que a organização apresente desempenho positivo e crescimento ao longo do tempo.
O BSC deve demonstrar a união da empresa para conquistar seus objetivos planejados, levando em conta o cuidado tomado com relação aos investimentos realizados para melhoria de processos ou capacitação pessoal, desenvolvendo estratégias que tragam equilíbrio para todas as áreas e formem um grupo que trabalha conjuntamente para conquistar um mercado, dando ao consumidor o melhor produto, por estes motivos é que um profissional de Marketing deve sempre buscar estudar constantemente o que já foi feito, e buscar diferenciais que tragam à sua organização aquilo que a concorrência ainda não possui.
Segundo Kaplan e Norton (1997, p.25), o Balanced Scorecard reflete o equilíbrio entre objetivos de curto e longo prazo, entre medidas financeiras e não-financeiras, entre indicadores de tendências e ocorrências e, ainda, entre as perspectivas interna e externa de desempenho. Este conjunto abrangente de medidas serve de base para o sistema de medição e gestão estratégica por meio do qual o desempenho organizacional é mensurado de maneira equilibrada sob as quatro perspectivas. Dessa forma contribui para que as empresas acompanhem o desempenho financeiro, monitorando, ao mesmo tempo, o progresso na construção de capacidades e na aquisição dos ativos intangíveis necessários para o crescimento furuto.
Fonte: KAPLAN, Robert e NORTON, David, Balanced Scorecard - A Estratégia em Ação.

27 de novembro de 2006

E-mail Marketing

Uma das ferramentas de Marketing direto, muito usada hoje devido a Internet e a percepção das empresas em buscar e informar seus consumidores de forma mais barata e direcionada, promovendo o relacionamento entre a empresa e o consumidor.
Por ser uma poderosa ferramenta, nos dias atuais, torna-se também um risco, quando não há um planejamento, controle, Pesquisa, utilização dos dados já obtidos anteriormente pela organização, existem chances de tornar-se um incômodo para o consumidor, nenhuma pessoa gosta de abrir suas contas de e-mail e receber toneladas de campanhas, muitas das quais não pediu e não têm interesse.
De acordo com um estudo realizado pelo Comitê Gestor da Internet no Brasil, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística, o principal motivo de acesso à Internet no Brasil é o e-mail, tornando ainda mais importante para as empresas o relacionamento com seus clientes.
Uma das diferenças entre o e-mail Marketing e o spam é a sua permissão de recebimento, o consumidor pode solicitar seu recebimento explicitamente ou então, quando há uma relação muito profunda entre empresa e consumidor, o envio do e-mail Marketing é feito, obviamente há uma linha tênue que separa o e-mail Marketing e o spam, os profissionais de Marketing devem optar sempre pela permissão do consumidor, caso contrário acaba sendo comparado ao marqueteiro que só envia spam sem permissão e só traz dor de cabeça ao cliente, pois para este indivíduo todo o planeta é seu mercado.
O e-mail Marketing, seguindo os princípios éticos, é usado para ofertar produtos e serviços, na Comunicação de itens adicionais e de interesse específico, bem como em campanhas de fidelização, Pesquisa de satisfação, cartões comemorativos e de aniversário.
Também é recomendado para o envio de informativos periódicos, notícias, artigos e comunicados internos, por exemplo, em uma organização de eventos o Marketing por e-mail pode ser aplicado na distribuição de convites, confirmação de presença e agradecimento de participação.
Quando as empresas adotam o e-mail Marketing, acabam tendo uma série de benefícios:
  • Proatividade: em vez de esperar o interesse do cliente, a empresa pode encontrá-lo;
  • Interatividade: o cliente interage imediatamente com a mensagem;
  • Segmentação: é possível direcionar a mensagem por sexo, faixa etária e cidade, por exemplo;
  • Personalização: a mensagem pode ser facilmente personalizada com informações do cliente;
  • Mensuração: o retorno da campanha realizada é acompanhada em tempo real.
Em comparação com a mala direta, por exemplo, o e-mail Marketing oferece grandes vantagens, a primeira delas é a velocidade, enquanto que, pelo correio, a mensagem tradicional leva de três a cinco dias para ser entregue, utilizando-se a Internet, o cliente recebe imediatamente.
Outra vantagem é a economia, pois a Comunicação digital reduz custos de criação e envio, bom como elimina despesas de impressão e manuseio, além disso, a praticidade também é uma vantagem, pois, no relacionamento por e-mail, é necessário ter apenas o nome e a caixa postal eletrônica do cliente, já por mala direta impressa, são necessárias várias informações: rua, bairro, cidade, estado e CEP.
Fonte: Núcleo de Informação e Coordenação do Comitê Gestor da Internet no Brasil.

26 de novembro de 2006

Sistemas de Informação e Marketing

Uma das formas de conquistar o mercado, conhecer seu público-alvo, os consumidores já conquistados, prospectar novos consumidores, manter a organização das etapas de uma campanha e diferenciar seus produtos dos ofertados pela concorrência, é saber da importância dos Sistemas de Informação aplicados ao Marketing.
Muitas organizações esquecem que o mais importante hoje não é mais um bom produto como fator único de decisão, nem mesmo uma grande Marca irá sobreviver sem que a empresa tenha um Sistema integrado de informações, compartilhando por toda a organização os dados coletados e armazenados posteriormente.
Logicamente, cabe ao profissional de Marketing conhecer a importância destes dados, como usá-los e transformá-los em informações úteis ao planejamento elaborado, aos objetivos da empresa no mercado e como os concorrentes posicionam-se.
Mesmo que o Sistema de Informação seja simples, deve-se sempre buscar nos bancos de dados, criados após longas Pesquisas, um meio de extrair o melhor, mesmo que toda Informação seja relevante, existem aquelas mais valiosas e que escondem-se por trás de números, gráficos e relatórios.
A globalização torna possível de se obter dados antes inalcançáveis, que hoje trafegam na Internet, estão disponíveis para todos e dão um passo inicial para que os estudos sejam mais aprofundados, sem que o foco seja perdido, o profissional de Marketing deve ter em mente a estratégia que pretende usar, conhecer o Posicionamento do produto, entender o que o mercado oferece neste momento e como chegar até a mente do consumidor.
Não basta apenas implantar um bom Sistema de CRM dentro da organização, o programa sozinho não faz nada, e o profissional de Marketing sabe disso, já o marqueteiro deixa que o Sistema lhe traga a informação, comprovando novamente sua falta de capacidade de analisar dados e utilizar qualquer Sistema para extrair informações, pois este ser não sabe nem a diferença entre um dado e uma Informação, e com esta atitude leva empresas ao fracasso.
Muitas vezes há a necessidade de retornar ao Sistema de Informação para aprofundar o conhecimento sobre o comportamento do consumidor, suas preferências, hábitos e costumes, e diante destas variáveis pode-se aprender qual é a melhor forma de conquistar a preferência deste público-alvo.
Com o passar dos tempos e a evolução do mercado, as informações sempre foram muito relevantes para os profissionais de Marketing, hoje não é diferente, mas ainda há muitos que têm mania de achar coisas pelo caminho, um profissional de Marketing não acha, ele procura e encontra o que precisa em um Sistema de Informação, mesmo que não haja por trás deste Sistema o computador mais poderoso, nem a rede mais avançada, levando a entender o porquê é necessário manter um contato mais próximo com seu consumidor e conhecê-lo, mesmo que seja com anotações simples, como as feitas em cadernos e que transformam-se em um banco de dados tão poderoso e que mostra a importância de um bom Sistema de Informação dentro das organizações, das mais simples até as gigantes do mercado mundial.
O mais importante é saber que sem um banco de dados, mesmo um caderno com anotações, uma empresa não consegue conquistar consumidores, perde mercado e deixa de atender as exigências mínimas para competir com os demais, sem Informação não há evolução, sem estudos não há sucesso legítimo, apenas engana-se o consumidor e provoca o mal estar diante do mercado.

25 de novembro de 2006

A Teoria dos Jogos aplicada ao Marketing

O mercado é um campo onde todos buscam os mesmos objetivos, o principal deles é o sucesso, mas não há como ter sucesso quando uma pessoa despreparada, sempre um marqueteiro, encontra-se em seu time ou equipe de trabalho, este tipo de pessoa não têm capacidade para desenvolver um simples projeto e ainda assim propaga o "eu acho isso", e achar não leva a lugar algum.
John Nash define que "Um jogo é uma situação onde ocorrem interações entre agentes racionais que se comportam de forma estratégica visando atingir um objetivo que depende do comportamento de todos os agentes envolvidos".
  • Agente: participante de um jogo. Pode ser um indivíduo, um grupo de indivíduos, uma empresa ou até mesmo o governo. Em Teoria dos Jogos são chamados de jogadores (players);
  • Racionalidade: os indivíduos procuram usar o meios mais adequados para atingir seus objetivos;
  • Comportamento estratégico: cada jogador toma decisões considerando que suas decisões terão efeitos sobre os outros jogadores, bem como as decisões dos outros jogadores terão efeitos sobre suas decisões.
Exatamente como no mercado, onde existem os players e cada um deles trata de elaborar suas estratégias da melhor forma possível para impedir que o concorrente chegue na frente, aproveitando-se do seu profissional de Marketing e dando-lhe os dados, informações e tempo de estudos para desenvolver as estratégias e ganhando, dessa forma, melhores condições para conduzir o que fôra previamente planejado.
Existem jogos que são representados em sua forma estendida, sua apresentação é feita por meio de árvores dos jogos, esta forma é usada para representar jogos onde as ações obedecem um padrão temporal, o mercado exige rapidez, mas suas variáveis são como as ramificações das árvores, todos sabem que as árvores crescem, mas não se pode deixar de perceber que o ambiente influencia o crescimento desta árvore, como no mercado em que o macro e micro ambientes influenciam as decisões tomadas pela organização.
As características de uma árvore são:
  • Todo nó deve ser precedido por, no máximo, um outro nó;
  • Nenhuma trajetória pode ligar um nó a ele mesmo;
  • Todo nó na árvore de um jogo deve ser sucessor de um único e mesmo nó inicial.
Um jogo é dito seqüencial quando os jogadores executam suas ações de acordo com uma ordem pré-determinada, os exemplos podem ser:
  • Mercado como empresa líder;
  • Um país deve decidir se deve aderir a um tratado de não proliferação de armas;
  • Guerra dos sexos para cavalheiros.
Os conceitos importantes são:
  • Estratégia: é um plano de ações que especifica, para um determinado jogador, qual ação tomar, em todos os momentos que terá que decidir o que fazer;
  • Conjunto de informações: é formado pelos nós que o jogador acredita poder ter alcançado em uma determinada etapa do jogo quando é a sua vez de jogar.
Um conjunto de estratégias constitui um Equilíbrio de Nash se a escolha de cada jogador for ótima, dada a escolha de todos os outros jogadores; o Equilíbrio de Nash implica em não arrependimento; desta forma percebe-se a importância dada aos estudos de mercado e as informações que estão disponíveis para todos os concorrentes, hoje não há mais como guardar por muito tempo uma estratégia, mas com diferenciais e um profissional de Marketing parte do jogo já está bem encaminhado.
O mercado pode ser comparado a um campo de futebol, onde a torcida é o consumidor e o objetivo é marcar o gol, fazendo com que suas estratégias suplantem os adversários e dêem vantagens em todos os aspectos, por isso é que as organizações devem aprender com o mercado e seus concorrentes como agir, pois sempre há uma reação para toda ação tomada.
Fonte: FIANI, Ronaldo; Teoria dos Jogos, Ed. Campus, 2004.

24 de novembro de 2006

O ciclo PDCA em Marketing

Um dos pontos mais comuns que leva aos erros dos marqueteiros no mercado é o total desconhecimento de ferramentas que possam ajudar e evitar tragédias em empresas, sejam elas grandes, médias ou pequenas, diminuir riscos e traçar com cuidado os objetivos e metas que devem ser alcançadas são apenas o início do processo que resulta no sucesso da organização.
Desta forma pode-se observar que inúmeras ferramentas estão disponíveis aos profissionais de Marketing, que com muitos estudos e dedicação usam-nas adequadamente e dão um retorno garantido de sucesso para a organização dentro da competitividade de mercado, uma destas ferramentas é o ciclo PDCA, também conhecido como ciclo de Shew
hart ou ciclo de Deming.
Este ciclo foi criado por Shewhart, mas foi divulgado por Deming, sendo implantado no Japão após a guerra, e cabe a Deming a honrosa menção de aplicar efetivamente seu uso.
O ciclo PDCA têm como princípio tornar mais ágeis e claros os processos de gestão, fazendo com que cada um dos seus 4 passos sejam importantes e tenham uma conexão aprofundada entre suas formulações e usos, deixando bem claro que não há como elaborar um ciclo PDCA sem uma de suas partes.
O ciclo é aplicado principalmente nas normas de gestão e deve ser utilizado em qualquer empresa de forma a garantir o sucesso nos negócios, independentemente da área ou departamento, trazendo para dentro da organização a facilidade de observar quais melhorias podem ser realizadas, que ações tomar, como executar um projeto e planejar.
O ciclo PDCA inicia-se pelo planejamento, em seguida a ação ou conjunto de ações planejadas são executadas, checa-se o que foi feito, se estava de acordo com o planejado, constantemente e repetidamente (ciclicamente) e toma-se uma ação ou ao menos mitigar defeitos na execução.
Os 4 passos são os seguintes:
  • Plan (planejamento): estabelecer missão, visão, objetivos (metas), procedimentos e processos (metodologias) necessárias para atingir os resultados;
  • Do (execução): realizar, executar as atividades;
  • Check (verificação): monitorar e avaliar periodicamente os resultados, avaliar processos e resultados, confrontando-os com o planejado, objetivos, especificações e estado desejado, consolidando as informações, eventualmente confeccionando relatórios;
  • Act (agir): agir de acordo com o avaliado e de acordo com os relatórios, eventualmente determinar e confeccionar novos planos de ação, de forma a melhorar a qualidade , eficiência e eficácia, aprimorando a execução e corrigindo eventuais falhas.
Fonte: CAMPOS, Vicente Falconi. Gerenciamento da Rotina do Trabalho do Dia-a-Dia.

23 de novembro de 2006

O homem e o Marketing

O Marketing é reconhecido como oriundo da Revolução Industrial, onde o poder de decisão da compra de produtos estava nas mãos das empresas, um dos exemplos clássicos é a célebre frase de Henry Ford "Você pode ter o carro da cor que quiser, contanto que seja preto".
Com o passar dos anos, o conhecimento adquirido pelo consumidor, o aumento exponencial da concorrência no mercado, o ciclo de vida de produtos mais curto, a evolução tecnológica etc., percebe-se que a história por trás do Marketing e as empresas, uma minoria, mudou seu modo de agir, passou a estudar muito mais seu mercado, concorrente e consumidor.
Max Gehringer mostra que o Marketing iniciou-se na Grécia, palco de uma era onde o conhecimento era fruto de uma base do que tem-se nos dias atuais, tornando vital o estudo e a dedicação ao seu público-alvo.
As empresas passaram por transformações, o Marketing difundiu-se mundialmente, muitas vezes de forma errada e porquê os marqueteiros não conhecem a ciência o mercado ou a si mesmos e promovem barbáries que chamam de estratégias, e com isto obrigou o mercado e as organizações a buscarem excelência nos seus produtos, serviços e atendimento ao consumidor, pois a era orientada a produção já não existe mais.
O homem sempre busca conhecimento, aprofundar-se ainda mais em todas as áreas, o que mais chama a atenção dentro dos estudos voltados ao Marketing é a sua dinâmica, sua constante evolução e a forma como está inserido no quotidiano de todos.
As décadas em que são creditadas a evolução do Marketing, começam em:
  • Precursores: nos anos 40, Robert Bartels, da Ohio State University defendeu sua tese de doutorado sobre a teoria do Marketing, mas até então raros eram os princípios do Marketing estabelecidos, com exceção de trabalhos como o de Walter Scott, sobre a aplicação da psicologia na propaganda e o de William J. Reilly sobre as Leis de gravitação no varejo. A questão crucial era se as teorias de mercado podiam ou não se desenvolver. Autores como Roland Vaile e outros afirmavam que nunca seria possível desenvolver uma teoria mercadológica genuína, pois consideravam esta extremamente subjetiva, quase uma forma de arte. Por outro lado, Bartels e outros começavam a admitir que existia uma potencialidade para a teoria mercadológica se tornar uma ciência. Em 1954, pelas mãos de Peter Drucker ao lançar seu livro “A Prática da Administração”, o Marketing é colocado como uma força poderosa a ser considerada pelos administradores;
  • Década de 1960: a primeira mudança veio com Theodore Levitt, o pai do Marketing, revelou uma série de erros de percepções, mostrou a importância da satisfação dos clientes e transformou o mundo dos negócios para sempre. Em 1967 Philip Kotler lança seu primeiro livro de "Administração de Marketing";
  • Década de 1970: surgem departamentos e diretorias de Marketing, deixando de seu apenas uma idéia e tornando-se uma necessidade às empresas;
  • Década de 1980: em 1982 Tom Peters e Bob Waterman lançam o livro "Em Busca da Excelência", inaugurando a era dos gurus de Marketing, foi o livro sobre Marketing mais vendido de todos os tempos, em contrapartida o fenômeno dos gurus é responsável pelo descuido com a investigação científica e uma tendência de modismos, também surgem autores como Al Ries, Jay Conrad Levinson e Masaaki Imai;
  • Década de 1990: o avanço tecnológico tem grande impacto no mundo do Marketing, o comércio eletrônico revoluciona a Logística, Distribruição e formas de pagamento, o CRM e os serviços de atendimento do serviço ao consumidor tornam possível uma gestão de relacionamento em larga escala, é a época do Maximarketing de Stan Rapp, do Marketing 1-to-1 da Peppers & Rogers Group, do Aftermarketing de Terry G. Vavra e do Marketing direto de Bob Stone;
  • Década de 2000: surge a Segmentação da tv a cabo, a popularidade do celular e a democratização dos meios de Comunicação, especialmente pela Internet. Surgiram uma infinidade de Pesquisas e publicações de Webmarketing e comércio eletrônico. O consumidor não tem apenas o poder de barganha, também têm o poder da informação, nasce o Marketing de permissão de Seth Godin, a conceitualização do Marketing boca-a-boca por George Silverman e a explosão do Buzz Marketing e do Marketing Viral por autores como Russel Goldsmith e Mark Hughes.
Ainda há muito o que aprender com o Marketing, as fontes de informação são quase infinitas e podem ajudar, e muito, ao profissional de Marketing a manter a evolução desta ciência que não pára com o passar dos anos e sempre permite que o homem possa pensar e com isso entender realmente o que é Marketing.
Fonte: Wikipedia.

22 de novembro de 2006

O Marketing e os desejos e necessidades do consumidor

O mercado é composto por desejos e necessidades, cada um deles pode ser alcançado pelos consumidores e parte do profissional de Marketing dar ao mercado o que o mercado deseja, são muitos estudos feitos, Pesquisas realizadas, planejamentos, estratégias, conhecimento sobre seu público-alvo etc.
A maior diferença que pode ser percebida é que um desejo é um sonho almejado, um pouco diferente disso é uma necessidade, pois a necessidade é o básico que um consumidor precisa, é uma comparação difícil de ser entendida porque normalmente as pessoas confundem os termos, mas sabe-se que uma pessoa tem necessidade por estar vestida, alimentar-se ou locomover-se, isto é uma necessidade do ser humano, por sua vez usar a melhor roupa de certa grife, comer em um restaurante luxuoso e andar com o carro mais caro que o dinheiro pode comprar deixa bem claro o que é um desejo.
Cabe ao profissional de Marketing dar ao seu consumidor o produto ou serviço desejado, Posicionado corretamente seu produto, usando a estratégia correta para atingir o público-alvo e fazer com que seus produtos ofertados sejam consumidos.
O maior desafio que um profissional de Marketing pode encontrar é quando um desejo transforma-se em necessidade, a forma como o produto é visto pelo consumidor muda, suas características devem ser alteradas e o ciclo de vida do produto diminui drasticamente, como exemplo existe o telefone celular (ou telefone móvel), que há alguns anos era um artigo altamente desejado pelos consumidores e hoje é indispensável a todos, até mesmo uma pesquisa recente já forneceu um resultado esperado, o telefone celular já possui mais unidades vendidas que os telefones fixos, esta é uma mudança de conceito que pode pegar os menos preparados, neste caso marqueteiros, eliminando a empresa do mercado.
Cada vez que o mercado muda conceitos, cabe ao profissional de Marketing ter a visão e preparar muito bem suas estratégias, conhecendo e estudando o mercado constantemente, caso contrário será mais um marqueteiro que adivinha o que o mercado quer e só fracassa.
O consumidor fornece os dados, dá o feedback necessário para a que as tendências sejam percebidas, defende o que necessita e busca o que deseja, quando um profissional de Marketing esquece que o mercado é composto por concorrentes e consumidores, deixa de lado o profissionalismo e perde a oportunidade que o mercado oferece, mas o profissional de Marketing sempre deve avaliar cada ponto, seja forte ou fraco de sua empresa, dos produtos e dos concorrentes, Pesquisas de mercado geram os dados necessários para que nada seja feito em vão, mas principalmente deve existir dentro do profissional de Marketing o desejo e a necessidade de aprender constantemente, sem transformar a necessidade em desejo.

21 de novembro de 2006

Plano de Marketing

Ao elaborar um plano de Marketing pode-se compreender a importância que existe em estar envolvido completamente com estudo e Pesquisa, o mercado não pára e seus concorrentes sempre irão buscar estar um passo à frente, com produtos melhores, com uma Marca muito mais presente na mente do consumidor e conseguindo a fidelização do público-alvo.
Um bom plano de Marketing tem natureza operacional, dividido em 5 etapas:
  • Informações de mercado: nesta etapa ocorrem as coletas de dados, a busca por informações que dêem ao profissional de Marketing um direcionamento de quais ferramentas usar para elaborar e compreender o mercado, a concorrência e o público que pretende atingir;
  • Estratégias de Marketing: este é o momento onde são definidas as estratégias, é um ponto onde o profissional de Marketing busca adequar as estratégias ao produto, empresa e mercado;
  • Mix de Marketing: o Composto mercadológico é elaborado com base nos 4 P´s (Produto, Comunicação, Distribuição e Preço), com informações precisas e estratégias bem elaboradas é facilmente simples de ser criado, é necessário conhecer bem a cadeia de fornecedores, a empresa, os Canais a serem usados etc.;
  • Implementação: este é o ponto mais delicado, colocar toda a estrutura já montada para funcionar exige atenção, um planejamento de ações muito bem organizados e consome investimentos que devem ter retorno positivo ao longo da sua vida útil;
  • Controle e realimentação: nada pode ser feito sem que haja um controle, usar as ferramentas corretas para medir o desempenho da organização, as mudanças do mercado e as melhorias que podem ser feitas com base no feedback do consumidor são fundamentais e geram um ciclo evolutivo, os profissionais de Marketing sabem da importância deste ponto e procuram não deixar brechas para a concorrência superar sua empresa.
Muito mais do que um planejamento, o plano de Marketing é a base para que uma nova linha de produtos ou serviços e Marca, voltados para que todos os pontos levantados no planejamento acabem por atingir suas metas.
Quando um plano de Marketing não sai como planejado pode-se dizer que o marqueteiro não sabe como elaborar um, não conhece o mercado e muito menos a empresa, por isso sempre fracassam e levam as empresas consigo.
Os profissionais de Marketing sabem muito bem quais pontos são importantes, mesmo sabendo que todos são importantes, ele dá prioridade àqueles pontos onde a concorrência já tem experiência ou pode vir a usar como ponto de ataque em sua estratégia, por isso é muito importante que o profissional de Marketing saiba entender os dados que recebe em suas mãos e dê Valor para o aprendizado contínuo.
Um plano de Marketing é composto pelas seguintes partes:
  • Resumo executivo e sumário;
  • Situação atual de Marketing;
  • Análise de oportunidades e questões;
  • Objetivos;
  • Programas de ação;
  • Demonstrativo de resultados projetados;
  • Controles.

20 de novembro de 2006

Eco-design em Marketing

O Marketing sempre busca estar à frente, apontando novas tendências no mercado, os comportamentos dos consumidores que variam com o tempo, os impactos que seus produtos e serviços podem causar ao meio-ambiente e busca nos estudos as melhores estratégias para que seu público-alvo e a sociedade em geral percebam o que pode ser feito para que todos ganhem.
O mercado, especialmente a concorrência, exige do Marketing os estudos contínuos, Pesquisa e Desenvolvimento estão trabalhando constantemente para que o produto ofertado tenha vantagens sobre os produtos de seus concorrentes, mas essencialmente hoje há a preocupação com o meio-ambiente, então surgem novas tendências como o Eco-design, permitindo que os profissionais de Marketing elaborem produtos com menos poder agressivo a natureza e trazendo para dentro da organização muito mais do que um simples conceito, pois sem o ambiente não há empresa.
O Eco-design está ligado diretamente à Pesquisa e Desenvolvimento de novos produtos ou serviços, é vital que as empresas hoje tomem atitudes voltadas a proteção ambiental, mas os marqueteiros irão usar esta tendência para fazer uma boa Propaganda da empresa, e é por isso que as empresas dos marqueteiros quebram.
Um profissional de Marketing sabe que no mercado não existem modas, mas são os Ciclos de Vida de produtos e serviços que iniciam-se ou acabam, é por isso que ao trabalhar com Marketing deve-se ter uma excelente visão do que está muito a frente do seu tempo, os produtos devem ser trabalhados para o momento certo no mercado e, atualmente, as empresas que não possuem ou assumem suas responsabilidades perante a sociedade, seus consumidores e o meio-ambiente está fadada ao fracasso.
Segundo a Wikipedia, o Eco-design é o termo para uma crescente tendência nos campos da arquitetura, engenharia e design em que o objetivo principal é projetar lugares, produtos e serviços que de alguma forma reduzam o uso de recursos não-renováveis ou minimizem o impacto ambiental. É vista geralmente como uma ferramenta necessária para atingir o desenvolvimento sustentável.
Aqueles que defendem esta Filosofia acreditam que grande parte dos problemas ambientais foram causados pelo design convencional e pela indústria, que desconsideraram os riscos e impactos ambientais ao produzir bens e serviços. O Eco-design é um meio de reduzir ou eliminar esses impactos e manter qualidade de vida, substituindo produtos e processos por outros menos nocivos ao meio ambiente.

Princípios do Eco-Design:
  • Escolha de materiais de baixo impacto ambiental: menos poluentes, não-tóxicos ou de produção sustentável ou reciclados, ou que requerem menos energia na fabricação;
  • Eficiência energética: utilizar processos de fabricação com menos energia;
  • Qualidade e durabilidade: produzir produtos que durem mais tempo e funcionem melhor a fim de gerar menos lixo;
  • Modularidade: criar objetos cujas peças possam ser trocadas em caso de defeito, pois assim não é todo o produto que é substituído, o que também gera menos lixo.
  • Reutilização/Reaproveitamento: Propôr objetos feitos a partir da reutilização ou reaproveitamento de outros objetos; projetar o objeto para sobreviver seu ciclo de vida, criar ciclos fechados.

19 de novembro de 2006

O Marketing e o futebol

As vezes poder aproximar o Marketing de esportes pode não parecer resultar em algo muito bom, mas Alexandre Las Casas (em seu livro Jogada de Marketing - Aplicando as Táticas do Futebol à Gestão Empresarial; Editora Saraiva; 2ª edição 2006) conseguiu visualizar como o futebol é composto por regras que podem ser usadas em Marketing, são explanações realizadas com muita pesquisa e que demonstram o quanto trabalha-se com Marketing no dia-a-dia e como o próprio Marketing faz parte da vida de todos.
Las Casas percebeu que algumas regras de futebol comportam-se como o mercado, utilizar-se de estratégias é vital e saber como atingir os objetivos traçados no planejamento pode influenciar positivamente o profissional de Marketing a ter flexibilidade sem perder seu foco.
Algumas das regras são:
  • Sem campo não há jogo: obviamente todos sabem que em um jogo de futebol o campo é um dos pontos que determinam o local de jogo, dão as dimensões as quais os jogadores estão inseridos e limitam as ações dentro de suas 4 linhas básicas. Ao trazer o campo para o Marketing tem-se o mercado, um Segmento de mercado ou um nicho, onde é preciso limitar seu raio (campo) de atuação, pois não há como atingir todo o mercado e todos os públicos disponíveis;
  • A necessidade da bola: sem uma bola não existe possibilidade de jogar. Para chegar até a mente do consumidor deve-se ter um bom produto, comparando-o com a bola, percebe-se que sem um produto adaptado ou feito para os consumidores certos não há como chegar em seus objetivos dentro do mercado;
  • Nenhum time pode jogar sem goleiro: um jogo pode até iniciar-se com um uma equipe incompleta, mas o goleiro é vital. Saber posicionar corretamente os profissionais é vital para o sucesso da empresa e seus produtos, cabe ao gerente conhecer sua equipe e selecionar o melhor profissional para exercer a função correta, então o gerente assemelha-se com um goleiro, muito importante para o Posicionamento da equipe e gerenciando o jogo com a colaboração dos demais;
  • O jogador pode atuar com sapatos comuns: em um campo os calçados devem ser iguais para todos os jogadores, até mesmo a sua ausência é permitida. As regras são comuns a todas as organizações, a forma de atuar no mercado é regida por ética e respeito ao consumidor;
  • Deve haver um árbitro em todos os jogos: sempre há no futebol um árbitro que visa cumprir e fazer-se cumprir as regras do jogo. No mercado existem órgãos que irão determinar o que é ou não possível para uma organização fazer, como exemplo pode ser citado o Código de Defesa do Consumidor;
  • Árbitros assistentes podem ser expulsos: quando os assistentes não cumprem suas funções corretamente ou há algum imprevisto, podem ser trocadas. Na empresa os profissionais devem exercer suas funções corretamente, quando isto não ocorre ou o desempenho é menor do que o esperado pode-se optar por trocá-los ou substituí-los;
  • Gol feito na saída do jogo é válido: caso o jogador chute a bola diretamente na saída do jogo, seu gol é validado, pois o primeiro movimento do jogo é o ataque. No Marketing procura-se pegar seus concorrentes de surpresa, sair na frente no mercado é importante e traz benefícios a organização e aos profissionais de Marketing que elaboram estratégias que podem dar esta vantagem sobre os demais concorrentes no mercado;
  • Quando a bola está em jogo: qual é o limite que define quando a bola saiu do campo, seja pela lateral ou linha de fundo. O mercado exige que as empresas comportem-se e coloquem seus produtos adequadamente, o consumidor será atingido somente quando o produto estiver muito bem posicionado e fixado dentro do mercado pré-definido;
  • Os gols: neste ponto pode-se trabalhar para que os adversários não façam os gols, com um posicionamento bem feito da zaga e com um bom goleiro, ou então atacar e fazer com que o time marque primeiro. O objetivo das organizações é o sucesso, dar ao consumidor um produto que esteja em sua mente e que torne-se uma referência em compras futuras, com um bom produtos pode-se "marcar muitos gols" no mercado e impedir com seu goleiro e zaga (gerente e demais profissionais da equipe) que os mesmo concorrentes façam os gols antes da sua organização.
O mercado é um campo a ser estudado constantemente pelo profissional de Marketing, suas estratégias devem ser muito bem elaboradas e tornarem-se diferenciais perceptíveis para os consumidores, trazendo com isso a fidelização de consumidores e o sucesso da organização no mercado diante da concorrência, bem diferente dos marqueteiros que nem sabem onde estão no mercado.

18 de novembro de 2006

A importância do Posicionamento em Marketing

Há muito tempo existe a busca pelo produto perfeito, ofertar ao consumidor o melhor serviço, elaborar estratégias que garantam vantagens sobre os concorrentes e procurando sempre deixar com que as ferramentas de Marketing possam dar ao profissional de Marketing as facilidades e possibilidades de reconhecer qual é o melhor Posicionamento para a empresa, o produto e principalmente a combinação entre eles.
Muito mais do que apenas determinar a forma como o consumidor enxerga o produto no mercado, o Posicionamento deve trazer consigo a cultura da organização, as práticas que transformaram um simples objeto ou serviço em sucesso no mercado diante da concorrência.
Criando um bom Posicionamento pode-se aproveitar melhor o feedback dado pelos consumidores e assim melhorar cada vez mais seus produtos e serviços ofertados, traçando estratégias para que a prospecção e manutenção dos consumidores torne-se mais eficaz e traga para a organização os melhores resultados.
Quando a organização possui produtos de sucesso não há motivos para duvidar das estratégias usadas para o Posicionamento dado, mas também podem ocorrer erros que direcionam o produto para consumidores "inesperados".
Algumas empresas e marqueteiros sempre erram ao posicionar seus produtos, não realizam as devidas pesquisas ou então deixam estacionados os processos produtivos e criativos da organização, muito diferente do profissional de Marketing que busca sempre estudar o mercado, conhecer a empresa e os produtos ou serviços ofertados.
O melhor Posicionamento não é aquele que surge de repente, mas o que foi trabalhado, por meio de conhecimentos adquiridos com as informações de mercado, com o feedback do consumidor e com o desejo do profissional de Marketing em dar ao consumidor o melhor produto que sua empresa pode ofertar.

17 de novembro de 2006

Filosofias de Administração de Marketing

Antigamente era notado que muitas empresas tratavam o Marketing como um serviço comercial, ou grupo composto por vendedores e empregados subordinados ao diretor de produção ou diretor administrativo, com o tempo houve a ampliação, tanto na diversificação dos profissionais, quanto à importância do Marketing dentro das empresas.
Com as diferentes filosofias de Marketing dentro do mercado, pode-se notar que com o passar dos tempos o Marketing foi deixando de ser apenas um ponto dentro de um organograma empresarial para tornar-se um dos pontos que mais trouxeram crescimento, aprendizado, evolução e força para as organizações, pois está inserido em todas as áreas e une os departamentos (apenas para efeitos de organograma) existentes nas empresas.
Dentre os modelos filosóficos de Administração de Marketing, podem ser destacados:
  • Orientação para produção: onde o principal ponto da empresa é apenas produzir, o Marketing apenas entrega os produtos nos locais de venda;
  • Orientação para o produto: partindo do princípio de que os consumidores sempre desejam produtos com a melhor qualidade, desempenho e inovações, portanto as empresas devem sempre procurar ofertar produtos que constantemente estão evoluindo;
  • Orientação para vendas: a empresa trata de vender o que produz, não importando se o mercado deseja ou não o produto, feito para o curto prazo e não dando importância a opinião do consumidor;
  • Orientação para o cliente: a função da empresa não é produzir e vender, ela está no mercado para satisfazer aos desejos e necessidades do consumidor, realizando Pesquisa perante estes para saber o que procuram, quais as características ideais para os produtos e que lhe agreguem Valor;
  • Orientação para o Marketing socialmente responsável ou Marketing societal: as necessidades, desejos e interesses do mercado-alvo são determinados pela empresa, para então proporcionar aos consumidores um Valor superior para manter ou melhorar o bem-estar da sociedade e do consumidor;
  • Orientação para o Marketing holístico: este é um ponto em que a empresa precisa compreender e administrar toda a complexidade envolvida na gestão de Marketing da organização.
O mais importante destas filosofias é conhecer seu mercado, sua organização e trabalhar com profissionais de Marketing, envolvidos em estudos de mercado, do comportamento do consumidor, do CRM aplicado corretamente e tantas outras ferramentas disponíveis que visam dar ao Marketing condições de ofertar o melhor ao seu consumidor.

16 de novembro de 2006

Estratégias para desenvolvimento de produtos em Marketing

Desenvolver produtos para um mercado não é simples quando não foram realizados estudos sobre o mercado que ali está, não existiu a preocupação por compreender os desejos e necessidades do consumidor, os marqueteiros diriam "é só produzir que vende", mas um profissional de Marketing sabe que isto não é verdade, existem inúmeras variáveis que devem ser vistas e revistas, o aprendizado com o mercado sempre mostra o quanto há para ser aprendido e como ações impensadas ou mal planejadas tornam o fracasso presente na vida das empresas.
É por isso que um profissional de Marketing sempre busca por todas as informações, conhece o produto que vai vender posteriormente, faz testes, Pesquisas, conhece seu consumidor e não esquece dos concorrentes, o que para os marqueteiros é algo impossível, porque eles conseguem tudo porque "acham" o espaço no mercado.
Existem estratégias diferentes para cada momento, dependendo do tamanho da organização, sua capacidade criativa e produtiva, a Marca que possuem e os consumidores que tornaram-se fiéis aos produtos e à própria empresa.
Durante o planejamento o profissional de Marketing usará todos os dados disponíveis para que suas estratégias sejam as mais corretas, que tragam para o planejamento todas as respostas possíveis para as variáveis controláveis e também parte das variáveis incontroláveis, que podem influenciar diretamente no lançamento de um produto no mercado e especialmente quem é seu público-alvo.
Conhecer o mercado é um dos pontos que mais influenciam nas decisões do profissional de Marketing, essencialmente hoje percebe-se que a concorrência consegue produzir um produto similar ou até mesmo superior em pouco tempo, não há espaços para "achar" neste mercado, a competitividade faz com que os estudos constantes sejam valorizados e permitam que os profissionais de Marketing busquem os dados no mercado, transformando-os em informações importantes, mesmo que para isso sejam necessárias Pesquisas criadas pela própria organização, provando novamente que sem trabalho não há como ganhar mercado e dar ao consumidor um produto com excelentes qualificações e que atenda aos seus desejos.
As estratégias para o desenvolvimento de novos produtos podem ser de quatro tipos:
  • Estratégias ofensivas: adotadas por empresas que querem manter a liderança no mercado, estando sempre à frente dos concorrentes. É necessário investimento em Pesquisa e Desenvolvimento.
  • Estratégias defensivas: adotadas por empresas que seguem as empresas líderes. Evita custos com Desenvolvimento e não corre riscos entrando em novos mercados.
  • Estratégias tradicionais: adotadas por empresas que atuam em mercados estáveis, sem grande demanda por mudanças.
  • Estratégias dependentes: adotadas por empresas que não têm autonomia para lançar seus próprios produtos. Isto ocorre com subsidiárias ou empresas que produzem para outras (terceirização).

15 de novembro de 2006

Planejamento estratégico em Marketing

Muito mais do que elaborar novos produtos, criar campanhas, estudar o público-alvo, cabe ao profissional de Marketing planejar estrategicamente suas ações, direcionar a empresa para o rumo correto e permitir que todos os componentes da organização estejam sincronizados e em perfeita harmonia, desde o conceito do produto até o ponto de feedback dos consumidores.
Partindo do princípio da formulação dos objetivos, dos programas usados para a ação e execução, cuidando de variáveis internas e externas, dá-se a organização uma evolução altamente planejada e sólida em seus resultados, pois os estudos necessários e contínuos são a base para que cada uma das fases do planejamento estratégico tenha o efeito desejado e traga benefícios para a organização.
O planejamento estratégico não é somente um conjunto de ações e ferramentas para a execução do projeto, é também uma forma de integrar a empresa e seu ambiente, otimizando a relação e possibilitando que não haja prejuízo para nenhum dos lados, principalmente quando o planejamento estratégico é elaborado por um profissional de Marketing e não qualquer outro.
Muito mais do que conquistar e reter consumidores satisfeitos, uma organização com sucesso no mercado sempre deve estar preparada para adaptar-se às mudanças contínuas que ocorrem no mercado e um planejamento orientado diretamente para o mercado cumpre esta função, buscando manter uma flexibilidade viável em seus objetivos, adequando as habilidades e recursos para manter seu vínculo com o sucesso nas vendas dos produtos, gerando o lucro necessário para os investimentos em melhorias na estrutura da organização e também em seus projetos de RS, conquistando uma fatia maior de mercado com o crescimento previamente calculado e mantendo o foco em sua missão organizacional.
Um planejamento estratégico envolve as seguintes etapas:
  • Definição da missão corporativa: neste ponto, ou etapa, deve-se conhecer exatamente: Qual é o negócio da empresa? Quem é o consumidor? O que tem de Valor para o consumidor? A missão corporativa deve responder estas perguntas aparentemente simples, mas que estão entre as mais difíceis que uma corporação terá que responder. "As melhores missões são aquelas guiadas por uma visão utópica de realização, uma espécie de sonho impossível que fornece um direcionamento de longo prazo";
  • Análise da situação: nesta etapa entram os históricos relevantes sobre o mercado, a empresa e o produto, fazendo-se uma análise de como o Composto mercadológico (mix de Marketing) tem sido usado e também têm-se uma visão de como a concorrência tem atuado. Neste ponto é imprescindível o bom uso da Pesquisa de mercado. A matriz BCG, a análise SWOT, e outras ferramentas de Marketing são também usadas para revelar o panorama macro e micro ambiental;
  • Formulação dos objetivos: elaborar quais são os pontos a serem alcançados no mercado e impedir que os concorrentes cheguem primeiro no posto almejado pela organização;
  • Formulação das estratégias: definir quais serão as estratégias usadas, estas estratégias devem ser claramente ligadas ao tamanho da empresa, seu porte produtivo e principalmente serem viáveis;
  • Implementação, feedback e controle: nesta etapa o planejamento estratégico é colocado em funcionamento, há de se buscar o retorno das informações geradas pelo uso e funcionamento do planejamento gerando um feedback e deve-se prestar muita atenção neste retorno de informações, controlando todo o processo de execução, para que sempre hajam melhorias no processo e que não deixem o planejamento estratégico perder fôlego diante dos concorrentes do mercado.

14 de novembro de 2006

Filosofia em Marketing

Poucas pessoas conseguem compreender a ligação entre Filosofia e Marketing, mas estas ciências são unidas pela reflexão que sugerem, são parte da cultura dos povos e pouco compreendidas pela maioria das pessoas, porque elas não têm estudos voltados ao aprendizado de cada uma delas, mas sem a Filosofia não há Marketing.
O homem sobreviveu até os dias atuais por refletir, pensar, organizar, planejar, agir e colher os frutos, por essas e muitas outras razões a Filosofia traz para a vida das pessoas os questionamentos naturais e a busca por respostas, em Marketing não é diferente, fazer Marketing não é simplesmente colocar um produto no mercado, desenhar uma embalagem, fazer Propaganda, é saber que por trás de cada um destes objetos há muito de Filosofia, inicia-se na reflexão, passa por um processo muito estruturado e que para os profissionais de Marketing é algo vital, "achar" algo e fazer tudo de qualquer forma é coisa de marqueteiro.
Tratar seus consumidores com respeito é um dos princípios básicos, saber que ele trocará seus produtos pelo do concorrente porque você não sabe fazer Marketing é fato e ocorre todos os dias, o consumidor fica insatisfeito com um produto ruim, mas o ponto em que mais são decididas as trocas desta por aquela empresa está no atendimento.
Quando o Marketing não é a Filosofia da empresa não há como sobreviver, independentemente do tamanho da organização, deve-se ter em mente que qualquer ação da empresa reflete em seu desempenho, como na via quotidiana de cada um, um pequeno gesto visto por poucos torna-se o calcanhar de Aquiles das organizações e das pessoas.
Ao descobrir que os estudos dão a base para a criação, que sem eles não existe Filosofia, Marketing, História etc, entende-se o quanto há para ser conhecido e transformado em sabedoria, não deixando que seus concorrentes alcancem os louros da vitória primeiro.
Tratar o Marketing como um departamento qualquer é reflexo dos pseudo-profissionais, chamados de marqueteiros, que visam simplesmente enganar as pessoas e sempre desejam estar acima da organização, sentem-se deuses e conseguem destruir as empresas porque não sabem o que é Marketing e nem que a Filosofia é uma das bases da vida.
Sem Filosofia não há vida, sem vida não há Marketing e quando alguém que julga-se um exemplo não sabe pensar, tudo pára, não existem mais motivos para realizar nada e então descobre-se que ali não existe investimento, apenas despesas.
As pessoas não percebem, mas lidam com Marketing, Filosofia e todas as ciências diariamente, conhecem superficialmente cada uma delas e não buscam aprofundar-se em estudos por não conhecerem seus benefícios, como também não percebem que os exemplos, péssimos por sinais, que receberam durante a vida não foram bons e estimulantes.
Um profissional de Marketing sabe que não bastam apenas 4 P´s para ter sucesso, elaborar estratégias não é copiar, vender não é empurrar para o consumidor um produto que ele não quer, Valor não é a razão entre os custos e benefícios e muitas outras coisas, mas o Marketing vai além do que é visível, deve fazer parte do profissional e tornar-se verdade após muitos estudos, Pesquisas e conhecimento.

13 de novembro de 2006

Profissional de Marketing

Sempre que alguém lida com Marketing é tratado como marqueteiro, mas não há como comparar um profissional de Marketing dessa forma, pois um profissional verdadeiro sempre tem conhecimento do que faz, toda a sua carreira é composta por estudos, aprendizado contínuo e muito mais do que simplesmente atrair consumidores e dar-lhes produtos descartáveis.
Um profissional de Marketing tem em a consciência de todos os resultados vindos de suas ações, tem como princípios respeitar o consumidor, a empresa e a ciência chamada Marketing, pois não há como deixar que pessoas despreparadas tomem postos tão importantes nas organizações, façam suas estratégias em "achismos" e pensem que o consumidor é um ser que deve ser tratado bem somente na hora da venda dos produtos.
Muito mais do que vender bem uma idéia, um projeto ou um novo produto, cabe ao profissional de Marketing estudar constantemente o mercado, saber de todas as variáveis que possam estar inseridas sobre as estratégias, campanhas e o produto em questão.
O Marketing é uma ciência que não tem como objetivo a exatidão, mas para chegar ao sucesso não basta apenas conhecer a ciência, deve-se usar com sabedoria tudo o que está disponível no mercado, copiar é muito fácil, roubar idéias dos outros é simples, mas ser um profissional de Marketing legítimo é duro e trabalhoso, faz com que os estudos sejam constantes, a busca por informações é parte do que mais agrada ao trabalhar com o Marketing, pois não existe sorte sem trabalho, e em 95% dos casos o Marketing funciona perfeitamente pelos estudos, conhecimentos, dedicação e sabedoria aplicadas em cada dado coletado.
As Pesquisas são vitais, de nada adianta saber elaborar um plano de Marketing sem conhecer o mercado-alvo, não basta simplesmente "achar" que isto ou aquilo dará certo, é questão de muito trabalho, busca por informações, conhecer o mercado, seus consumidores e também a empresa, não são pequenas variáveis que impedirão a implantação de um novo projeto, mas as pequenas variáveis são tão importantes quanto as grandes, deixar de lado qualquer variável é coisa de marqueteiro, e quem sofre é o profissional honesto, que trabalha duro e busca dar ao Marketing o Valor real, tratando-o não como um título, mas como a ciência que, como já foi mostrado aqui, está fazendo parte da vida dos homens desde a antigüidade.
Por mais que seja um trabalho duro, torna-se prazeroso ao realizar descobertas, é um exercício a mente, ao coração, não há como abandonar o princípio e tudo, cada passo é dado com muita segurança pelo profissional de Marketing, pois conhece muito bem o que está fazendo e traz consigo conhecimento adquirido ao longo do tempo, das Pesquisas elaboradas, do fazer o certo da forma certa e não "achar" ou ter "sorte", porque achar não é ser competente, ter sorte é trabalhar duro e não simplesmente jogar com as coisas.
As pessoas têm dificuldades em separar o profissional de Marketing do outro termo, isto ocorre porque não possuem o conhecimento do que é Marketing e como ocorre em muitos casos não podem dar-se ao luxo de buscar informações sobre esta ciência para saber o quanto dela está inserida em seu quotidiano, mas não é percebida.
No Marketing não há mágica, há muito trabalho, dedicação, busca por conhecimento e muito respeito com o mercado e o consumidor, o achar fica para os outros.

12 de novembro de 2006

O consumidor e o Marketing

Atualmente as organizações buscam cada vez mais ampliar sua fatia de mercado, conquistar mais consumidores, elaborar estratégias que dêem aos consumidores a percepção de Valor em seus produtos, mas por muitas vezes esquecem-se de atender o consumidor já conquistado.
Quando o mercado parece estar saturado, os produtos não conseguem mais atrair os consumidores, nenhuma estratégia parece dar certo, cabe ao profissional de Marketing olhar seu histórico, revisar tudo o que foi feito para conquistar o mercado, avaliar novamente o que o produto oferece ao consumidor, mas normalmente nada disso é lembrado pelos marqueteiros, para eles é só fazer outro produto e pronto, a preguiça de estudar promove este tipo de ação.
Os profissionais de Marketing devem estar constantemente atualizando, aprimorando e aperfeiçoando seu conhecimento, não há motivos para deixar de lado estudar o comportamento do consumidor, entrar em contato com ele e até mesmo buscar ouvir aqueles que detestam os produtos da empresa onde trabalham, ouvir críticas negativas pode não ser muito fácil, mas é o melhor a ser feito, assim impede que o ego tome conta da organização e faça com que tudo seja perdido por ser "idolatrado" pelos consumidores.
O consumidor deve ser compreendido, é uma das fontes de informação mais preciosas que uma empresa pode ter em suas mãos, toda a Pesquisa realizada deve deixar espaço para que o consumidor possa comentar e informar muito mais ao profissional de Marketing do que a Pesquisa em si, unindo estas duas formas pode-se chegar em algo bem próximo ao desejo do consumidor e então os produtos ou serviços ofertados serão melhores do que os concorrentes oferecem.
Para o profissional de Marketing é vital que ele seja o primeiro a comprar o produto fabricado pela sua empresa, é uma questão que leva ao sucesso de uma empresa no mercado, já dita há muito tempo por Henry Ford, quando este aumentou os salários de seus funcionários para que comprassem seus produtos, desta forma iniciou-se um processo de fidelização e que demonstra o quanto é importante conhecer o consumidor que está dentro da própria organização, dando-lhe oportunidade de utilizar os produtos ou serviços e passando muito mais informações para a equipe de Pesquisa e Desenvolvimento.
O Marketing é uma arte, uma ciência que procura dar ao consumidor o melhor, por isso deve ser tratado de forma a trazer consigo não apenas 1 ou 2 pessoas, mas sim toda a organização e seus stakeholders, mas principalmente conhecer o que oferta, como oferta e para quem oferta, sem o consumidor não há empresa que possa ampliar ou manter seu funcionamento, é por isso que os profissionais de Marketing devem sempre estar estudando e conhecendo o mercado onde estão inseridos.

11 de novembro de 2006

Matriz BCG em Marketing

A matriz BCG (Boston Consulting Group) é usadas como ferramenta em Marketing para analisar um portfólio de produtos ou unidades de negócios, com um conceito similar ao do Ciclo de vida do produto, tem o objetivo de criar Valor em um longo prazo, mas também a empresa deve ter em seu portfólio uma gama de produtos que variam entre os produtos com grandes crescimentos no mercado e aqueles que estão praticamente estáveis em crescimento.
Com o uso da matriz BCG pode-se avaliar a posição ou tomar a decisão necessária para que um produto permaneça ou não em um mercado, mas não basta somente olhar para a matriz e decidir, existem fatores que podem influenciar na tomada de decisão de uma empresa e perpetuar produtos que não estão mais em crescimento ou até mesmo causem uma certa perda para a organização, mas que por estarem fixados na mente e gosto do consumidor não podem ser retirados do mercado.
Ao observar a matriz BCG pode-se notar que suas dimensões são:
  • Crescimento de mercado: basicamente é como o produto lançado atingiu o público-alvo, ganhou força com o aumento das vendas e consegue ampliar a fatia de consumidores com um esforço relativamente algo em seu início, mas que irá diminuir ao longo do tempo;
  • Participação relativa de mercado: é a fatia conquistada, quanto mais consumidores estiverem adquirindo o produto, melhor, mas há o risco do produto tornar-se um problema para a empresa.
Quanto ao posicionamento diante da matriz BCG, podem ser definidos como:
  • Em questionamento (também conhecido como Ponto de Interrogação ou Criança Problema): com uma característica muito ruim, na verdade a pior de todas, quanto ao seu fluxo de caixa, com muito pouco ou nenhum retorno e muito investimento, conquista uma baixa participação no mercado; quando não há a tomada de decisão para mudar a participação no mercado, o produto consome um grande investimento e pode tornar-se um abacaxi para a empresa;
  • Estrela: necessita de grandes investimentos e estão sempre em destaque no mercado (líderes), geram uma boa receita e podem ter um equilíbrio no fluxo de caixa, também pode tornar-se uma vaca leiteira quando não há perda de mercado;
  • Vaca leiteira: com bons lucros e fluxo de caixa, possui um crescimento de mercado baixo, poucos investimentos devem ser realizados e pode representar a base em uma empresa;
  • Abacaxi (também conhecido como Cachorro, Vira-lata ou Animal de estimação, "expressões que não traduzem bem o conceito em Português"): estes produtos devem ser evitados ou minimizados em empresas, com exigência de altos investimentos em recuperação, o investimento deve ser feito caso haja a possibilidade de recuperação diante do mercado, caso contrário deve-se abandonar, mas pode ser necessário mantê-lo por exigência de um grupo de consumidores.
Algumas desvantagens podem ser notadas, como:
  • Alta participação de mercado não é o único fator de sucesso;
  • Crescimento de mercado não é o único indicador de atratividade de um mercado;
  • Às vezes um "abacaxi" pode gerar mais caixa que uma "vaca leiteira".
De acordo com Bruce Henderson (criador da matriz BCG): "Para ter sucesso, uma empresa precisa ter um portfólio de produtos com diferentes taxas de crescimento e diferentes participações no mercado. A composição deste portfólio é uma função do equilíbrio entre fluxos de caixa. Produtos de alto crescimento exigem injeções de dinheiro para crescer. Produtos de baixo crescimento devem gerar excesso de caixa. Ambos são necessarios simultaneamente."

10 de novembro de 2006

Responsabilidade Social e Marketing

Para muitas pessoas uma ação de Responsabilidade Social (RS) é usada pura e simplesmente para trazer lucro para a empresa, esquecendo-se de que muitos benefícios são trazidos para a comunidade que permeia a organização, favorecendo o crescimento da sociedade e agregando muitos valores morais e éticos para ambos os lados envolvidos.
Não basta simplesmente jogar uma ação de RS na sociedade, a empresa deve envolver-se como um todo para que tudo esteja muito bem esclarecido e que o projeto de RS tenha seus frutos colhidos ao longo da sua existência, criando vida própria e conquistando novos adeptos ao longo do tempo.
A RS não pode ser separada do Marketing, mesmo que para muitas pessoas o Marketing seja algo que apenas busca retirar dinheiro das pessoas (ponto de vista das pessoas que não conhecem mais profundamente o assunto e assim compreenderam por causa dos marqueteiros) sendo que com esta idéia em mente não terão interesse em participar da ação, perdendo uma grande oportunidade de conhecer melhor o que é uma ação promovida pelos profissionais de Marketing com muita responsabilidade, desejo de melhorar o ambiente à volta da organização e colaborar com o crescimento e desenvolvimento da sociedade, pois sem ela sua empresa não dura muito tempo porquê não gera empregos, não permite novas ações e não há como deixar de perceber isto quando empresas fecham as portas e eram muito bem vistas pela sociedade.
Muito mais do que criar uma ação de RS, cabe ao profissional de Marketing elaborar um planejamento que venha a trazer benefícios para a sociedade, seja no campo educacional, proteção ao meio-ambiente, na formação de profissionais mais responsáveis ou até mesmo na qualificação de seus fornecedores.
Com a rede formada pela ação de RS, os profissionais de Marketing podem ampliar o conhecimento da sociedade sobre seus objetivos ligados a ação, a geração de empregos que ela consegue, a sensibilização de novos parceiros e todos os pontos positivos gerados e percebidos pela comunidade ao melhorar o ambiente em que estão inseridos e agora formam a rede, ajudando e melhorando constantemente a ação.
Não basta apenas implantar um projeto de RS, deve-se ter ética ao elaborar o planejamento, pois sem este quesito fundamental, tudo irá perder-se no tempo, investimentos na comunidade serão vistos como outra forma de ganhar dinheiro e a empresa perde sua imagem diante da sociedade como um todo, por isso é um dever do profissional de Marketing acompanhar, estudar e, acima de tudo, ser honesto ao implantar este projeto.
Segundo a Wikipedia, Responsabilidade Social é um conceito relacionado à execução de ações de cunho social, de forma continuada, através da adoção de práticas responsáveis dentro da cadeia de negócios das empresas, envolvendo fornecedores, clientes, funcionários e outros públicos, visando promover uma melhoria contínua e auto-sustentável
na qualidade de vida da sociedade.

9 de novembro de 2006

Estratégias competitivas genéricas em Marketing

Ao falar de estratégias em Marketing, existe a possibilidade de não compreender quais são, como usar e para que servem cada uma, por isso não basta apenas conhecer quais são e usá-las somente após perder espaço no mercado, há muito mais do que simplesmente embelezar um planejamento, é um estudo constante que deve ser respeitado pelos profissionais de Marketing e pelas empresas que buscam entrar em um mercado competitivo.
Partindo de uma base sólida, conhecendo primeiramente a própria empresa, seus produtos ofertados, o mercado, a concorrência e seus consumidores, pode-se então entender qual a melhor estratégia a ser usada em determinado momento.
Quando uma organização opta por ganhar espaço no mercado ou defender seu território já conquistado, cabe ao profissional de Marketing usar corretamente todas as ferramentas disponíveis, elaborar a melhor forma de utilizar um estratégia competitiva é fundamental, principalmente quando há em suas mãos dados que possam direcionar quais pontos devem ser melhorados ou então aprimorados.
Os concorrentes também utilizam-se das estratégias para ganhar mercado, colocar seus produtos nas mãos dos consumidores e fazer com que sua empresa não consiga aumentar os consumidores e muito menos manter os já existentes.
As estratégias podem ser divididas em:
  • Estratégia competitiva de custos: ao buscar uma redução nos custos a empresa pode dar ao consumidor um produto mais acessível e que possuirá os mesmos benefícios, principalmente quando estes custos reduzidos encontram-se na produção dos produtos, desde a matéria prima até mesmo no treinamento de funcionários e que evitam paradas inoportunas na produção, produtos com defeitos e de baixa qualidade;
  • Estratégia competitiva de diferenciação: com investimentos mais fortes em pontos como a imagem da empresa, qualidade de atendimento, qualidade no produto etc, percebe-se que o mais importante é ofertar um produto que tenha um destaque muito maior do que a concorrência, investindo em Pesquisa e Desenvolvimento e permitindo que seja percebido um Valor muito maior do que as demais empresas do mercado para o consumidor;
  • Estratégia competitiva de foco: ao direcionar suas ações no mercado, uma empresa determina um rumo a ser seguido, objetivando atender a Segmentos ou nichos muito específicos, com um alto Valor para o consumidor.
Toda e qualquer estratégia possui pontos positivos e riscos atrelados a sua aplicação, para que tudo tenha um desempenho aceitável é necessário que o profissional de Marketing saiba corretamente qual é o objetivo da organização no mercado, quais as ações da concorrência e que produto ofertar ao consumidor.
As estratégias competitivas, são descritas por Michael Porter em seu livro Competitive Strategy (Estratégias Competitivas) de 1.980, como ações ofensivas e defensivas de uma empresa.
Porter identificou três estratégias genéricas que podem ser usadas individualmente ou em conjunto para criar uma posição sustentável a longo prazo.
  • Custo;
  • Diferenciação;
  • Foco.
A adoção de qualquer estratégia competitiva tem seus riscos e suas armadilhas. Na estratégia de custos, as principais são: a excessiva importância que se dá à fabricação; a possibilidade de acabar com qualquer chance de diferenciação; a dificuldade de se estabelecer um critério de controle de custos; e que apareça um novo concorrente com nova tecnologia, novo processo e abocanhe parcela significativa de mercado ou o mercado passe a valorizar o produto por critérios diferentes. Na estratégia de diferenciação, as principais armadilhas são representadas pela diferenciação excessiva, pelo preço muito elevado, por um enfoque exagerado no produto e pela possibilidade de ignorar os critérios de sinalização. Na estratégia de foco o risco é de o segmento escolhido não propiciar massa crítica que permita à empresa operar.

8 de novembro de 2006

Benchmarking em Marketing

São muitas as ferramentas usadas para realizar buscas por informações, o Benchmarking é uma delas e sua proposta é medir os produtos, serviços e práticas nas organizações, pode ser usado, de certa forma, como um termômetro de mercado que apontará quais pontos são atingidos e em que pontos melhorar.
Iniciando-se o processo de Benchmarking, a empresa busca:
  • Identificar as referências: que pontos são necessários para atingir seus objetivos do planejamento;
  • Identificar empresas corporativas: coletar informações sobre os concorrentes e analisar suas estratégias e pontos que podem estar mais adiantados;
  • Definir um método e coletar dados: as técnicas utilizadas devem ter sentido e procurar responder aos quesitos levantados durante o planejamento;
  • Determinar a lacuna de desempenho: a empresa não pode basear-se em uma concorrente muito maior do que a sua capacidade, evitando assim investimentos perdidos e tempo;
  • Projetar níveis de desempenho futuro: modelar uma evolução baseada em sua capacidade, voltada para o conhecimento já possuído sobre a própria empresa e o mercado disponível;
  • Comunicar descoberta dos marcos de referência e obter aceitação: muito mais do que levantar os pontos a melhorar, deve-se procurar também trazê-los à realidade da organização;
  • Estabelecer metas funcionais: não há motivos para procurar mágicas dentro da empresa, tudo deve estar dentro do nível funcional e trazer benefícios;
  • Desenvolver plano de ação: sem um planejamento muito bem embasado não há como determinar os rumos tomados diante das ações propostas, devem ser evitados planos que não agreguem uma situação alcançável pela empresa de acordo com seu porte;
  • Implementar ações específicas e monitorar progressos: ao colocar em ação o que foi planejado, deve-se tomar cuidado para não deixar o controle sobre a evolução da empresa perder-se no tempo, evitando assim a perda de todo o investimento e tendo a oportunidade de corrigir pequenos erros;
  • Recalibrar marcos de referência: o planejamento deve ter incluído quais serão os períodos em que haverá um remanejamento de referenciais, adaptando-se ao mercado e não perdendo o acompanhamento do crescimento do mercado.
A metodologia de implantação de um processo de Benchmarking está dividido em 5 fases:
Planejamento:
  • Identificação do item;
  • Obter o apoio da direção;
  • Desenvolvimento do sistema de medida;
  • Desenvolvimento do plano de recolha de informação;
  • Revisão dos planos;
  • Caracterização do item.
Recolha interna de informação:
  • Recolha e análise de informação publicada internamente;
  • Selecionar potenciais parceiros internos;
  • Caracterização do item de cada parceiro;
  • Recolha interna de dados;
  • Realização de visitas aos parceiros.
Recolha externa de informação:
As atividades constituintes desta fase são uma repetição das descritas na fase anterior, estando divididas para efeitos de concepção em duas grandes atividades:
  • Recolha da informação publicada externamente;
  • Recolha de dados externos.
Melhoria do desempenho do item:
  • Identificação das ações corretivas;
  • Desenvolvimento do plano de implementação;
  • Obter aprovação da solução;
  • Implementação e verificação da solução.
Melhoria contínua:
  • Manutenção da base de dados;
  • Implementação da melhoria contínua de desempenho.

Referências:
CAMP, Robert C.
, Benchmarking O caminho da Qualidade, São Paulo, Pioneira, 1993.

PAGLIUSO, Antônio Tadeu. Benchmarking: Relatório do Comitê Temático, Rio de Janeiro, Qualitymark, 2005.

7 de novembro de 2006

Marketing de guerrilha

Uma das estratégias a serem utilizadas por empresas para conquistar espaço perante os concorrentes de mercado é o Marketing de guerrilha, a qual é utilizada por empresas "fracas" diante das "fortes", visando atacar de forma bastante específica pequenos blocos de consumidores, levando consigo estratégias de guerra que permitem atacar e sair de um local rapidamente.
Com um orçamento menor que seus concorrentes, cabe as empresas mais fracas buscarem novas possibilidades de ganhar um mercado, dar a um certo grupo de consumidores produtos adequados e que atingem objetivos mais rapidamente quando a estratégia faz uma previsão mais precisa do tempo necessário para atuar naquele local e mudar-se caso seja necessário.
Quando empresas crescem no mercado, podem deixar de atender um determinado público-alvo ao levar junto com seu crescimento os produtos para um patamar elevado, não atendendo mais um Segmento ou nicho que antes lhe pertencia, então entram em ação as empresas com estrutura mais enxuta e que podem naturalmente ocupar o lugar deixado, pois um consumidor que adquire um produto feito especificamente para um Segmento, uma classe social, não aceitará que outro grupo obtenha o direito de utilizar o produto ou sequer a Marca, pois neste caso um produto premium perderia todo o sentido caso um outro produto "popular" ostentasse a mesma Marca, por essa razão é necessário estudar constantemente o consumidor e seu mercado de atuação, para não ocorrerem erros que grandes marcas, no setor automobilístico cometeram ao lançarem versões "populares" de seus automóveis de luxo.
Segundo o site Espalhe, dentro do Marketing de guerrilha há a utilização de termos bélicos na seguinte forma:
  • Pequenos grupos constituídos ilegalmente - Energia em vez de dinheiro (não é preciso um mega orçamento para fazer sua marca ser vista, basta trabalhar com posicionamento e ferramentas de guerrilha de forma consistente);
  • Desobediência às normas estabelecidas nas convenções - Métodos não-convencionais (no Marketing de guerrilha não se utiliza mídia regular/eventos tradicionais que consomem a maior parte da verba de Marketing);
  • Extrema mobilidade - Resposta rápida ao mercado (sem grandes produções, pode-se implementar uma ação em poucos dias ou horas);
  • Conhecimento do campo de batalha - Conhecimento do público-alvo (fundamental para um "ataque" preciso);
  • Grande capacidade de atacar de surpresa - Ações surpreendentes (chamar atenção da imprensa e do público-alvo para que todos comentem).

6 de novembro de 2006

Marketing pessoal

A cada dia surgem novas aplicações ligadas ao Marketing, entre muitas variáveis, tendências e novos usos dos conceitos, percebe-se que no mercado o profissional de qualquer área pode trazer para si as características de um produto, mesmo que conceitualmente é fundamental compreender que todas as suas características podem ser avaliadas, similarmente a um produto.
Valorizar os atributos do ser humano é um dos pontos mais importantes dentro do Marketing pessoal, aproximando-o ainda mais dos conceitos do mix de Marketing, além de definir claramente os 4 P´s da pessoa é necessário conhecer profundamente as necessidades e desejos do mercado com relação aos profissionais que procura, fortalecendo a cultura de busca por dados e estudos voltados ao que mais adapta-se ao "produto" homem.
Inicialmente podem surgir dúvidas quanto ao Posicionamento a ser tomado diante do mercado, compreendendo todo o processo que envolve esta estratégia de Marketing, pode-se entender que através do Marketing pessoal haja o exercício de poder, pois por meio dele há a possibilidade de mudar comportamentos e direcioná-los até certo ponto.
Muito mais do que apenas ofertar um profissional, o Marketing pessoal trata de satisfazer as necessidades e desejos de ambos os lados, similar ao que acontece com uma relação entre o fornecedor e o consumidor.
Além de promover o "produto", o Marketing pessoal pode ser descrito como um processo que envolve desde a concepção, planejamento e execução das ações que contribuem para uma formação profissional, agregar Valor (não necessariamente monetário), que seja justo e que seu Posicionamento seja ideal ao mercado que pretende atingir.
Muito mais do que destacar simplesmente o ser humano em toda esta estratégia, é fundamental que haja um diferencial competitivo, não tratando-se apenas de uma boa Propaganda, mas o conjunto e todos os concorrentes deste mercado podem apenas utilizar-se de uma ferramenta do Marketing para conquistar um posto melhor, tornando assim, o mercado, um campo de batalha onde apenas os melhores podem permanecer e ganhar um lugar ao sol, utilizando-se do mix correto e completo para comprovar seus atributos com mais ênfase e veracidade.

5 de novembro de 2006

Variáveis mercadológicas em Marketing

Muito mais do que apenas conhecer o mercado, é necessário que o profissional de Marketing saiba corretamente o que encontrar em um mercado antes de ofertar seus produtos ou serviços, são pequenas variáveis que transformam o ambiente em algo favorável a colocação do produto ou então determina a busca por um mercado menos saturado, mais atrativo ou então mais fácil de trabalhar, usando-se de estudos aprofundados e com consciência das ações tomadas.
Dentre as variáveis que mais influenciam a tomada das decisões e que produto se adapta melhor ao mercado-alvo, destacam-se:
  • Variáveis ambientais: o ambiente determina a execução ou não de um novo projeto, propicia a aquisição de um produto e também apontam a sazonalidade de certos produtos e que estratégia usar; não é uma variável controlável pela empresa, mas estudos podem apontar locais e épocas corretas para se disponibilizar um produto ao consumidor;
  • Variáveis culturais/sociais: a cultura de uma sociedade é um dos pontos que pode influenciar na escolha de um público-alvo, os costumes podem gerar dificuldades na hora de elaborar uma estratégia quando não há conhecimento suficiente e os estudos realizados não trazem uma boa base para que as estratégias sejam elaboradas;
  • Variáveis políticas/jurídicas: outro ponto em que um estudo muito bem feito do mercado, de suas leis e das possibilidades de atuação definem o sucesso ou não de uma empresa, especialmente quando elabora-se um planejamento sem conhecer esses pontos e então o investimento foi perdido;
  • Variáveis demográficas: apontam as populações, suas classes, sua renda, entre outros aspectos, pode ser um bom conjunto de informações para empresas que procuram um público-alvo mais específico ou então utiliza-se da estratégia de Marketing de massa;
  • Variáveis econômicas: uma economia mais favorável aos investimentos das organizações, com clareza de ações e uma população com poder de compra atraem mais facilmente as empresas, mas há casos onde o consumo de produtos e serviços não é alto e então devem ser estudadas outras variáveis antes de entrar diretamente no mercado;
  • Variáveis psicológicas: são pontos em que a maneira de pensar, as necessidades e desejos do consumidor são mais visíveis, é neste ponto que aplica-se um estudo em conjunto com a Pirâmide de Maslow, para compreender como pensa o consumidor;
  • Variáveis tecnológicas: um dos pontos em que os estudos e aplicações devem ser levados em consideração pelo profissional de Marketing, especialmente para lançar um produto adequado à época e aos desejos e necessidades do consumidor, dando-lhe, do ponto de vista tecnológico, um produto usável.
Como cada mercado é composto por variáveis, não adianta apegar-se apenas a uma delas e elaborar seus planejamentos, estratégias etc, a complexidade das informações pode apontar um mercado de fácil atuação ou então demonstrar, por meio dos estudos e pesquisas, que não há razões para lançar-se no mercado, evitando perdas desnecessárias e direcionando a empresa para um rumo mais favorável de sucesso.
Os mercados variam constantemente, vários dados novos são conhecidos com o passar dos tempos e cabe ao profissional de Marketing utilizar corretamente todas as ferramentas disponíveis, mas o bom senso e conhecimento devem ser usados em qualquer tomada de decisão, porque empresas sérias permanecem no mercado e conquistam o consumidor, fazendo com isso a fidelização e possibilitando um feedback muito melhor.