23 de novembro de 2006

O homem e o Marketing

O Marketing é reconhecido como oriundo da Revolução Industrial, onde o poder de decisão da compra de produtos estava nas mãos das empresas, um dos exemplos clássicos é a célebre frase de Henry Ford "Você pode ter o carro da cor que quiser, contanto que seja preto".
Com o passar dos anos, o conhecimento adquirido pelo consumidor, o aumento exponencial da concorrência no mercado, o ciclo de vida de produtos mais curto, a evolução tecnológica etc., percebe-se que a história por trás do Marketing e as empresas, uma minoria, mudou seu modo de agir, passou a estudar muito mais seu mercado, concorrente e consumidor.
Max Gehringer mostra que o Marketing iniciou-se na Grécia, palco de uma era onde o conhecimento era fruto de uma base do que tem-se nos dias atuais, tornando vital o estudo e a dedicação ao seu público-alvo.
As empresas passaram por transformações, o Marketing difundiu-se mundialmente, muitas vezes de forma errada e porquê os marqueteiros não conhecem a ciência o mercado ou a si mesmos e promovem barbáries que chamam de estratégias, e com isto obrigou o mercado e as organizações a buscarem excelência nos seus produtos, serviços e atendimento ao consumidor, pois a era orientada a produção já não existe mais.
O homem sempre busca conhecimento, aprofundar-se ainda mais em todas as áreas, o que mais chama a atenção dentro dos estudos voltados ao Marketing é a sua dinâmica, sua constante evolução e a forma como está inserido no quotidiano de todos.
As décadas em que são creditadas a evolução do Marketing, começam em:
  • Precursores: nos anos 40, Robert Bartels, da Ohio State University defendeu sua tese de doutorado sobre a teoria do Marketing, mas até então raros eram os princípios do Marketing estabelecidos, com exceção de trabalhos como o de Walter Scott, sobre a aplicação da psicologia na propaganda e o de William J. Reilly sobre as Leis de gravitação no varejo. A questão crucial era se as teorias de mercado podiam ou não se desenvolver. Autores como Roland Vaile e outros afirmavam que nunca seria possível desenvolver uma teoria mercadológica genuína, pois consideravam esta extremamente subjetiva, quase uma forma de arte. Por outro lado, Bartels e outros começavam a admitir que existia uma potencialidade para a teoria mercadológica se tornar uma ciência. Em 1954, pelas mãos de Peter Drucker ao lançar seu livro “A Prática da Administração”, o Marketing é colocado como uma força poderosa a ser considerada pelos administradores;
  • Década de 1960: a primeira mudança veio com Theodore Levitt, o pai do Marketing, revelou uma série de erros de percepções, mostrou a importância da satisfação dos clientes e transformou o mundo dos negócios para sempre. Em 1967 Philip Kotler lança seu primeiro livro de "Administração de Marketing";
  • Década de 1970: surgem departamentos e diretorias de Marketing, deixando de seu apenas uma idéia e tornando-se uma necessidade às empresas;
  • Década de 1980: em 1982 Tom Peters e Bob Waterman lançam o livro "Em Busca da Excelência", inaugurando a era dos gurus de Marketing, foi o livro sobre Marketing mais vendido de todos os tempos, em contrapartida o fenômeno dos gurus é responsável pelo descuido com a investigação científica e uma tendência de modismos, também surgem autores como Al Ries, Jay Conrad Levinson e Masaaki Imai;
  • Década de 1990: o avanço tecnológico tem grande impacto no mundo do Marketing, o comércio eletrônico revoluciona a Logística, Distribruição e formas de pagamento, o CRM e os serviços de atendimento do serviço ao consumidor tornam possível uma gestão de relacionamento em larga escala, é a época do Maximarketing de Stan Rapp, do Marketing 1-to-1 da Peppers & Rogers Group, do Aftermarketing de Terry G. Vavra e do Marketing direto de Bob Stone;
  • Década de 2000: surge a Segmentação da tv a cabo, a popularidade do celular e a democratização dos meios de Comunicação, especialmente pela Internet. Surgiram uma infinidade de Pesquisas e publicações de Webmarketing e comércio eletrônico. O consumidor não tem apenas o poder de barganha, também têm o poder da informação, nasce o Marketing de permissão de Seth Godin, a conceitualização do Marketing boca-a-boca por George Silverman e a explosão do Buzz Marketing e do Marketing Viral por autores como Russel Goldsmith e Mark Hughes.
Ainda há muito o que aprender com o Marketing, as fontes de informação são quase infinitas e podem ajudar, e muito, ao profissional de Marketing a manter a evolução desta ciência que não pára com o passar dos anos e sempre permite que o homem possa pensar e com isso entender realmente o que é Marketing.
Fonte: Wikipedia.