2 de julho de 2011

Decisões estratégicas de Marketing baseadas na distribuição do conhecimento e na troca de ideias entre os colaboradores

Conhecimento aplicado na prática é um diferencial com que poucas empresas conseguem contar, pois estão mais abertas ao novo e podem colocar em ação as soluções do presente no momento em que seus clientes desejam uma vez que diariamente seus colaboradores agregam novas informações sobre os consumidores e as compartilham com seus colegas por terem a liberdade para andar para a frente e gerar desenvolvimento.
Muitos concorrentes investem na diferenciação através da distribuição de ideias entre seus colaboradores, dando-lhes condições de analisar o atual estágio de um produto ou serviço, estar em contato com os consumidores e realizar melhorias, gerando uma satisfação interna que se reflete diretamente no mercado, em especial nos seu clientes, que retornam posteriormente ao se identificarem com a organização e suas ações.
Por outro lado muitas empresas preferem se enclausurar, fechando as portas para informações importantes e decisivas, já que no mercado não há tempo a ser pouco ou mal aproveitado.
Desta maneira é interessante observar como muitas empresas se comportam por meio de seus colaboradores, tendo como premissa a cultura interna que é divulgada para o consumidor na hora de um contato, mesmo que não seja o objetivo principal e acaba ocorrendo de forma espontânea.
Com isso o relacionamento com o consumidor é iniciado internamente, pois os colaboradores, e especialmente vendedores, só poderão oferecer o que recebem, e se o tratamento interno não é exemplar o resultado é pífio, dando vantagens competitivas aos concorrentes que preferem investir em desenvolvimentos e treinamentos com a finalidade de melhorar mais a cada dia.
Então o resultado é inegavelmente superior àqueles que não buscam inovar, e para muitas pessoas a inovação sempre deve chegar até o consumidor, mas poucas param para pensar e inovar internamente, melhorando um relacionamento, deixando as mentes livres para criar e buscar a viabilidade de uma ideia ou até mesmo a chegada conclusiva ao ponto final do que foi criado.
Ainda assim é possível trazer uma nova experiência para dentro das empresas ao se abordar o conhecimento de forma simples, não jogando-o em um nível impossível de ser alcançado pelas pessoas, fato que é usado comumente em organizações onde somente uma pessoa parece ter inteligência, rebaixando os demais colaboradores e gerando guerras entre departamentos, ao invés de conectar suas áreas de maneira prática e inteligente.
Por isso as empresas inteligentes sabem que precisam aprender diariamente, utilizado-se das mais variadas ferramentas para compor ideias e sugestões que vão ao encontro dos desejos dos clientes, e não se baseiam em achismos tresloucados.
Entretanto é possível encontrar espaço para mudar certas culturas, mostrar um caminho melhor do que o atual e fazer com que todos acompanhem o ritmo de maneira similar, para que um não corra na frente e deixe seus colegas para trás só porque acha que deve receber todos os méritos isoladamente.
Então podem surgir dúvidas sobre o repasse de conhecimento para outras pessoas, o que acaba obrigando a primeira a melhorar, desenvolver-se e descobrir que este ciclo evolutivo só é prático quando todos conseguem ter uma base similar de conhecimento, e é aí que a cultura organizacional começa a ser fundamentada, pois todos sabem exatamente o que precisam fazer e qual é a razão de se fazer.
De nada adianta uma organização declarar que se utiliza dos melhores e mais refinados indicadores de produção se não conseguirem mostrar que tudo o que ela produz é resultado das mentes de seus colaboradores que assumem o compromisso de fazer o seu melhor porque sabem que o esforço individual torna todo o conjunto das áreas mais forte, compartilhando ideias e fazendo a diferença naquilo que realmente importa.