13 de agosto de 2011

A abertura organizacional ao desenvolvimento interno para a inovação em seus produtos, serviços e no relacionamento com o consumidor em Marketing

Existem empresas que conseguem inserir o desempenho de alto nível com facilidade em seus ambientes, demonstrando que administram as ações de maneira inteligente, permitindo que a criatividade dos colaboradores vá além do óbvio e traga novas visões de um mercado que, para seus concorrentes, está parado e não há mais para onde ir, enfatizando ainda mais a falta de percepção e de ação com base nas informações mais precisas e atualizadas que uma empresa pode ter e disponibilizar àqueles que estão em contato com o consumidor dia após dia.
O medo parece uma constante dentro de muitas empresas, que pecam ao sequer analisarem o cenário em que se encontram, que não gostam de incentivar a troca de ideias, pois encaram esta ação como um início de conflitos sem razão, e então passam a deixar para seus concorrentes as melhores oportunidades de mercado.
Neste instante é bem provável que já surjam inúmeras referências do que foi pensado e não foi levado adiante porque cada um já possui um conhecimento de suas empresas tão preciso que não existem mais oportunidades para criar, colocando o mero processamento no mais alto patamar, como se não houvesse mais nada a ser feito.
Com esta visão já é possível entender que se uma empresa não deseja receber novas informações, ideias ou tornar o ambiente interno um gerador de ideias e inovações, é muito provável que o concorrente assim o deseje, e como já se sabe há o início de uma disputa por pessoas que desenvolvam novas linhas de raciocínio, que coletem novas informações, as agreguem àquelas que já possuem e desenvolvam novos conceitos e projetos, colocando em prática muito mais do que uma tentativa de se fazer ouvir.
Mas para chegar neste momento tido como mágico é preciso compreender toda a complexidade que existe nesta relação das empresas, pois muitas apenas coletarão ideias e descartarão quem as teve, enquanto que outras preferem oferecer condições para que mais e mais ideias sejam propostas, mesmo que muitas delas não cheguem ao cliente final.
Por isso é preciso não ter uma única linha de pensamento, a variedade traz inovações de outras áreas do conhecimento para dentro das organizações, tornando-as relevantes quando não existe a aposta, mas um investimento estruturado e voltado ao benefício de inúmeras pessoas.
Esse tido de visão não é tangível para todas as empresas, e muitas vezes as maiores organizações não conseguem entender como a simples mudança no comportamento do consumidor já é um indício de que as opções devem ser revistas, ampliadas e estudadas com maior cuidado, como no exemplo das redes e mídias sociais que ainda estão dando muito trabalho às empresas, pois elas simplesmente se esqueceram que as pessoas são sociáveis e que a comunicação entre consumidores é inevitável.
Para tentar controlar o maior número de variáveis é necessário trazer para dentro da organização uma visão diferenciada, e a primeira etapa tem relação com as portas e janelas das empresas, que se fechadas por muito tempo não permitem que o mundo lá fora chegue até o interior, tornando seus colaboradores prisioneiros de uma cadeia de processos onde pensar não é possível porque isto não está descrito em um manual de referência.
É perceptível que as organizações que quebraram paradigmas e ganharam consumidores tendem a ter uma atividade mais agressiva, pois se lançam em busca de um conhecimento refinado, tão exclusivo que os concorrentes certamente ficarão para trás.
Só que hoje existe um novo paradigma, que está presente na vida daquelas organizações que ficam presas única e exclusivamente ao êxito do passado sem se adaptarem ao momento atual, e que evitam todo e qualquer avanço da sociedade como um todo, pois envelheceram juntamente com suas ideias e agora estão ancoradas em um porto que nenhum consumidor tende a visitar.
Antes era possível uma empresas viver exclusivamente da oferta de produtos e serviços, mas hoje não existe mais espaço para organizações que não se comunicam internamente e com seus consumidores, pois estes buscarão uma outra solução na concorrência tão rapidamente que quando a empresa abrir os olhos já é tarde demais.