Empresas não devem se tornar reféns de uma única área, ou até mesmo de uma pessoa, pois precisam ter todas as suas áreas integradas e trabalhando em busca de um objetivo claro e comum, trazendo à luz todos os questionamentos possíveis e colocando as informações em locais acessíveis e que permitam que a organização funcione plenamente independentemente do que aconteça com um ou duas áreas, servindo de base para o desenvolvimento contínuo de todos, incluindo-se aqui o conhecimento que requer cuidados específicos.
Tomar decisões de maneira conjunta fortalece qualquer organização, deixando evidente a capacidade de análise de variáveis que uma única área não conseguirá visualizar por completo, pois sempre existe o foco que toma conta da forma como as informações são avaliadas e tratadas, o que não as torna menos importantes, mas sim menos eficazes no conjunto.
Outro ponto que determina o destino dentro de um mercado está ligado à capacidade de avaliação interna, que é de interesse de algumas organizações ao saberem que amanhã já não poderão ter o mesmo desempenho do hoje, e acabam por desenvolver suas práticas com o foco na elevação da qualidade.
Mesmo assim muitas empresas acabam caindo em armadilhas criadas por elas próprias, virando algozes de si por deixarem que o conhecimento fique preso em caixas invisíveis, não tendo viabilidade de compartilhamento ou de terem novas informações somadas, pois há uma suposição, transformada em crença, que torna aquele conhecimento o último a ser conquistado e que não pode evoluir.
De certa forma existem momentos em que o conhecimento pode não ser mais passível de novas informações, mas para que ele chegue neste estágio é preciso ter percorrido um longo trajeto, e até hoje isto não acontece, pois dia após dia é possível observar, e usar, uma única informação em inúmeras áreas do conhecimento, o que torna a fixação em congelar o conhecimento um atraso pleno sem precedentes.
Também existem mais situações que impactam diretamente no crescimento organizacional, que por sinal só existe quando um grupo, formado por todas as áreas e colaboradores, colocam-se à disposição da troca e ampliação de suas ideias, avaliando cada objeto por ângulos que sequer foram imaginados anteriormente, proporcionando assim a aplicação de uma visão de mercado que coloca a organização como participante e não escrava das regras internas.
Então cada dia é transformado em uma nova página, que já conta com diretrizes bem desenhadas e permite melhorar e ampliar o leque de opções, mesmo que a solução não seja aplicada neste exato instante.
Áreas que trabalham juntas proporcionam soluções melhores, que alcançam os desejos dos consumidores com maior precisão e abrem as portas organizacionais para a troca de conhecimentos, tanto do mercado para a empresa quanto de seus clientes e colaboradores.