31 de agosto de 2011

Avaliações, percepções e diversificação nas fontes de referência na criatividade estratégica em Marketing

Por muitas vezes as empresas deixam de observar o que acontece em seu interior, pois estão focadas demais no mundo externo que as coloca frente a frente com inúmeros concorrentes e torna a comparação inevitável, fato que traz a necessidade de aprendizado e adaptação em uma velocidade cada vez maior, chegando ao ponto em que o consumidor estará tão conectado com a organização que cada ação não será mais pensada e apresentada, mas construída na interação existente entre eles.
Aprender é um exercício diário colocado em prática por poucas organizações, que preferem cortar as ferramentas de aprendizado, tolhendo de seus colaboradores as melhores oportunidades de mercado, pois assim não poderão mais buscar referências externas para colocar suas ideias e percepções em ação.
Mesmo assim há um caminho diferente percorrido pelas melhores empresas, que traçam um perfil de si mesmas e criam caminhos mais estáveis para a erradicação de qualquer barreira que comprometa as ações presentes e futuras.
Ao mesmo tempo há de se levar em conta toda a estrutura criada por trás deste ato, já que tudo não acontece de maneira mágica da noite para o dia, pois cada estágio deve ser respeitado, tendo base em cronogramas simplificados e direcionados ao êxito, como um manual que aponta a porta a ser aberta no momento correto.
Também é interessante trazer uma visão da ação de forma interna, explorando o lado externo e gerando as perguntas corretas, e são estas perguntas que por muitas vezes ficam trancadas em gavetas eternamente, pois o risco que produzem é conhecido como desenvolvimento e inovação.
Outro ponto que torna tangível a inovação está ligado à troca de ideias entre todos os colaboradores, tirando referências de locais não imaginados anteriormente e deixando a imaginação criar livremente e ao mesmo tempo dentro de um limite, fato que pode gerar um paradoxo.
Mas as organizações inteligentes sabem contar com a participação ativa de seus colaboradores, até incentivam a comunicação entre as áreas, deixam um determinado tempo para que a criatividade não seja aprisionada e atrofiada com o passar dos dias, fato que aponta um direcionamento exclusivo ao aprendizado contínuo de cada um de seus membros.
Há também o merecimento do reconhecimento efetivo, colocando cada parte do quebra-cabeças no seu devido lugar, só que sem tornar o ambiente impuro e insalubre ao coibir qualquer ação que venha a trazer o desenvolvimento.
Então o agir deixa de ser reflexo das ações dos concorrentes, passa a ser uma constante e transforma cada centímetro organizacional em uma fonte inesgotável de referências e aprendizado, já que todos os colaboradores são incentivados e enxergam suas ideias viáveis concretizadas em pouco tempo.
Por outro lado é necessário tornar cada área independente e conectada com as demais, outro paradoxo para as organizações que não sabem diferenciar a tomada de decisões de uma ação voltada ao desenvolvimento.
Com isso as melhores organizações conseguem obter maior destaque, ficam com os melhores clientes e os entregam produtos e serviços que se destacam em inúmeros pontos, mas que são reconhecidamente os mais desejados por estarem conectados de maneira simples e direta com os consumidores, independentemente do local em que estas pessoas estejam.