21 de agosto de 2011

O aprendizado com o benchmarking e o uso do conhecimento nas ações de desenvolvimento e inovação em Marketing

Referências são fontes de ampliação da percepção organizacional em um tempo consideravelmente reduzido, pois já demonstram a aplicação direta de um conhecimento, o que não a torna a última, pois o aprendizado possibilita a construção de inovações sob um mesmo estudo ou pesquisa, mas que requer uma base de informações diluída entre todas as áreas e colaboradores, tornando a referência útil e ajustada à cultura da empresa.
O uso do benchmarking permite que as empresas aprendam com seus concorrentes, mas normalmente a visão organizacional está voltada única e exclusivamente ao seu setor, o que acaba bloqueando grandes oportunidades, já que deixam de aprender com outras empresas por acharem que devem dominar somente o que é comum entre todas as organizações de um setor.
Com isso é muito fácil para as melhores empresas ganharem um destaque no mercado, pois elas não fecham os olhos ao que ocorre ao lado, e incentivam a busca por novas soluções independentemente do lugar em que surgiram, demonstrando a verdadeira preocupação com as ações de todas as empresas, que invariavelmente estão interligadas e influenciadas umas com as outras.
Esta percepção mais ampliada é fundamental para o êxito nas decisões, pois inúmeros produtos e serviços surgiram pelo simples estudo de soluções criadas por outras organizações, sendo do mesmo setor ou não, e ao não fazerem parte do conhecimento comum acabam por trazer novas luzes sobre o conhecimento, além de abrir novas portas.
Mesmo assim a maioria das empresas reluta em aceitar que podem se espelhar nos concorrentes, trazendo não a cópia, mas a referência de uma solução que dá resultado positivo, fato notadamente inserido em organizações que sempre inovam e viram referência para qualquer concorrente.
Por outro lado há um ponto a ser levado em conta que normalmente passa despercebido, a adaptação da ação à cultura organizacional, e neste quesito muitas empresas deixam de pensar para simplesmente agir, tendo medo de perder tempo, só que não entendem que cada ação deve ser muito bem fundamentada, não é possível sair fazendo qualquer coisa e achar que dará certo, especialmente no estágio competitivo que se instalou em todos os mercados.
Então o desafio não é apenas produzir, mas entender cada conexão existente da empresa com o mercado, seus concorrentes, diretos e indiretos, seus clientes e colaboradores.
Só que esta noção só é possível quando existe um grupo muito maior de colaboradores com conhecimento dentro da organização, tendo a possibilidade de colocar em ação ao menos os estudos e pesquisas a respeito de uma ideia, gesto que permite que a evolução seja praticada efetivamente, trazendo resultados que vão além dos ganhos monetários de hoje.
Evidentemente há outro fator que envolve diretamente a capacidade organizacional em se reinventar continuamente sem perder a personalidade, e os investimentos em treinamentos, cursos, palestras e troca de informações entre os colaboradores são apenas o início de um processo que não deve estar incluso em um ciclo de vida, mas numa constante baseada no crescimento planejado e estruturado.
Também é exigido um preparo para a reação dos concorrentes, e a percepção apurada faz com que isto já esteja previsto em qualquer ação, já que o interesse é voltado à conquista de cada cliente, fato que ocorre quando uma empresa não toma as decisões com o foco na excelência.
O processo de crescimento organizacional não pode estar baseado na ganância, pois o uso do conhecimento fortalece cada ação ao abrir um leque de opções analisadas por diferentes áreas com o foco de entrega dos melhores produtos e serviços aos clientes.