13 de maio de 2013

A diferenciação da concorrência como cultura organizacional e de desenvolvimento contínuo em Marketing

A mediocridade se instala em organizações e mercados que não sabem se diferenciar, tratando a existência da empresa como um evento produtivo repetido à exaustão, fazendo de modelos estáticos a única opção para a continuidade de suas atividades, gerenciando apenas o funcionamento das pessoas que todos os dias fazem as mesmas coisas para satisfazer gestores incompetentes e que são incapazes de lidar com a inovação, criatividade e o pensamento de outras pessoas.
Empresas medíocres são repletas de máximas que instauram a repetição como regra em todas as usas atividades, não deixando margem para que a organização melhores, desenvolvendo novas soluções e usando outras fontes de referência, empobrecendo ao máximo o conhecimento de seus colaboradores ao instalarem burocracias prisionais e sem sentido.
Neste tipo de comportamento é possível notar que há um regime ditatorial internalizado que só satisfaz quem não serve para nada, como os falsos gestores que alegam conhecer tudo, que acham respostas inviáveis e implodem qualquer oportunidade de melhoria da empresa, pois isto geraria uma necessidade de desenvolvimento nas habilidades dos colaboradores e faria com que a ignorância não fosse mais a regra principal que inviabiliza o pensar destes gestores.
Enquanto isso, os concorrentes comemoram e se desenvolvem um pouco, não o máximo que podem, pois baseiam suas decisões e escolhas naquilo que encontram, e as empresas mais bem preparadas sempre vão caminhar lentamente se não tiverem concorrentes à altura e que as façam pensar mais, criando assim um domínio que se nivela por baixo e deixa o consumidor cada vez mais insatisfeito.
Então a incapacidade evolutiva se espalha como um vírus paralisante, pois até mesmo as organizações um pouco melhores vão deixar de criar mais soluções para prolongar o ciclo de vida dos produtos e serviços uma vez que não possuem concorrentes reais e dignos de esforços maiores.
Isso também deturpa todo o potencial das empresas que não se esforçam para melhorar, mas para sempre reproduzir os movimentos que supostamente trazem resultados, sem saber que deixam de ganhar a simpatia de uma fatia maior de consumidores ao conseguir satisfazer os clientes de sua base, mas como eles já foram conquistados nenhum esforço é necessário, ainda mais quando o sistema de escravidão é implantado e obriga o consumidor a depender da organização, novamente estabelecendo a falta de visão como regra e impedindo qualquer ação que venha a trazer novas propostas e ideias.
Deste modo os mercados inteligentes, através de suas organizações, acabam por conquistar fatias de mercado em outras regiões, tendo na facilidade de comunicação atual um veículo para expandir suas áreas de atuação e se relacionar dignamente com o cliente, principalmente porque as empresas locais jamais o farão, pois estão preocupadas demais em ignorar qualquer sugestão dos colaboradores e se prendem ao passado funcional e nada criativo.
Por isso fica evidente que as organizações que conseguem aprender continuamente sempre terão, ao menos, um passo de vantagem sobre as demais, pois traçam em suas estratégias a adaptação às mudanças no comportamento do consumidor e fazem do relacionamento um diferencial que abre um novo leque de opções para a criação de soluções cada vez mais inteligentes e dignas de seus clientes altamente exigentes e informados.