2 de maio de 2013

O conhecimento dos concorrentes e o desenvolvimento das empresas inteligentes em Marketing

Aproveitar a existência de concorrentes para gerar o desenvolvimento nas organizações é um ato que se consolida apenas nas empresas inteligentes, que não pretendem ter todos os clientes do planeta, deixando de acreditar em utopias e abrindo caminho para que novas oportunidades sejam encontradas, ao mesmo tempo em que a empresa se desenvolve e traz aos colaboradores um nível de experiência muito mais amplo e que torna viável a aplicação de todos os conhecimentos que habitam o ambiente organizacional.
Uma das primeiras ações das empresas incompetentes é criar modelos onde os colaboradores devem se encaixar, agindo sempre da mesma forma, não trazendo outras propostas para não causar problemas e tirar dos trilhos circulares a organização que dia após dia produz tão bem.
Mas o que fica obviamente evidente é a incapacidade destas empresas em sair do eterno ciclo fechado em que se colocaram, pois uma nova solução é, ao ver destas empresas, uma ofensa ao que já se produz, e que inevitavelmente acaba taxado como o suprassumo do mercado, o ápice do uso do conhecimento e o que nenhuma outra organização poderá fazer.
E com este achismo distribuído como um vírus mortal dentro da organização vai aos poucos deixando as empresas para trás de seus concorrentes, pois o principal objetivo não é produzir o que irá satisfazer os consumidores, mas aniquilar toda e qualquer empresa em atividade.
Isso revela um foco que ignora a realidade por completo, pois estas empresas passam a fazer as mesmas coisas todos os dias, exigindo que os colaboradores não saiam de suas posições e ainda limitando todo e qualquer contato humano, apresentando então a visão completamente mecanicista dos gestores que acham que a produção é plenamente controlável e segue um único caminho.
Mas ao mesmo tempo em que muitas empresas se afundam na estupidez outras preferem ir além, abandonando modelos em que pessoas são tratadas como máquinas e suas ideias são completamente ignoradas, utilizando-se então de um modelo de administração que une produção, desenvolvimento, conhecimento e o ser humano na construção de produtos e serviços melhores.
Logicamente estas organizações também passam por ciclos, mas eles não são fechados em si, tendo uma forma espiral que abrange o crescimento gradual de maneira inteligente e simples, abolindo a coisificação das pessoas, o que atualmente é um diferencial raramente encontrado em alguns mercados onde a maioria das empresas tem preguiça em treinar seus colaboradores.
Então a organização inteligente passa a pensar muito mais antes de sair fazendo, não porque é refém do medo, mas porque sabe que uma ideia utilizada da maneira errada deixará o cliente insatisfeito e ele migrará para o concorrente mais competente, pois os produtos ou serviços ruins geram, sem exceção, atendimentos horripilantes e desagradáveis para todos os consumidores.