15 de agosto de 2013

A capacidade de aprendizado dentro do aproveitamento das oportunidades de mercado em Marketing

Toda oportunidade gera um aprendizado através da geração de uma solução dentro das empresas inteligentes, aproveitando-se do uso do conhecimento ao aplicá-lo no desenvolvimento de uma proposta que venha ao encontro da necessidade da empresa e os desejos de seus clientes.
A capacidade de uma empresa transformar as oportunidades em algo maior é construída continuamente, tendo no desenvolvimento contínuo uma relação direta no uso do conhecimento para gerar outras soluções para um mesmo problema, problema este que é tratado da maneira correta chamada oportunidade.
Obviamente esta capacidade é altamente reduzida, principalmente em mercados onde o achismo de que todos devem saber as mesmas coisas é levado ao extremo, impedindo que ideias novas surjam, pois tudo sempre parte das mesmas informações que jamais são atualizadas e não podem ser utilizadas para se pensar.
Também é possível perceber que o nível de conhecimento reduzido não abre novas oportunidades para as empresas, e elas passam a encarar tudo como um problema sem solução, pois sequer compreendem o que é um problema e que todo problema possui ao menos uma solução, criando um paradoxo que gera o uso da culpabilidade jogada ao outro.
Então os passos seguintes são ditados para uma tentativa de transformar tudo em um objeto comum, incluindo-se aí as pessoas, e até mesmo o conhecimento é tratado como commodity, deixando mais evidente que o achismo impera e todos devem ser tratados como macacos a serem adestrados e postos em cabrestos.
Em contrapartida o mercado global é composto por empresas inteligentes, que não escravizam seus colaboradores a um perfil ideal e que repetem eternamente o mais do mesmo e ainda assim buscam evoluir.
Esta contradição tem como ponto de partida o princípio de que nenhuma pessoa é diferente da outra, que suas personalidades, experiências, conhecimentos etc., são idênticos e podem ser substituídos a qualquer instante, gerando a rotatividade de colaboradores que chamam de turnover.
Por esta razão as empresas que são referenciais globais se encontram em um nível de aprendizado que abre novas oportunidades diariamente, sendo parte de um seleto grupo que abandona o conceito exclusivo da produção para trabalhar com o desenvolvimento produtivo pleno, envolvendo ideias diferentes, trazendo conhecimentos distintos para dentro a organização e deixando que seus colaboradores desenvolvam suas habilidades únicas.
Isto revela que estas empresas são capazes de lidar com a adaptação ao mundo contemporâneo, vivendo no presente que apresenta inúmeras oportunidades, e então cada empresa pode observar atentamente quais são os direcionamentos que o mercado toma, qual é o próximo passo a dar no relacionamento com os clientes e como o diálogo interno favorece a criatividade.
Outro ponto interessante é que as empresas que mais se desenvolvem são aquelas que sabem que seus fundamentos são sólidos, abolindo práticas que venham a prejudicar seus clientes ou colaboradores, o que não significa correr atrás de clientes o tempo todo, mas saber que o consumidor só fica em sua base se assim o desejar, dando novo significado ao relacionamento que muitas empresa pregam e apenas um grupo pequeno sabe manter.
E desta maneira as empresas também tomam consciência de que suas ações do passado refletem o presente, assim como as atuais determinam seu futuro, abrindo caminho para que cada ação não seja jogada ao vento e que aconteça qualquer coisa.
Neste posicionamento também é possível notar que as empresas não são atraídas pela falsa premissa de que podem atender aos desejos de todos os clientes do planeta, pois cada consumidor toma suas decisões de maneira singular e única, e até mesmo dentro de um público-alvo as variações de percepções do produto ou serviço perfeito são inúmeras, partindo para um nível de personalização que só ocorre quando a organização está ciente daquilo que seu cliente deseja.