17 de agosto de 2013

Marketing na diferenciação dos produtos e serviços através do relacionamento inteligente com o cliente e o conhecimento

Empresa medíocres só criam metas de vendas, enquanto que as inteligentes estabelecem relacionamentos.
Cada organização pode traçar as estratégias e objetivos que desejar, mas a maioria não consegue manter um simples relacionamento com seus clientes, preferindo focar exclusivamente nas vendas.
Isto acontece porque estas empresas são totalmente desnecessárias, não fazem falta ao mercado e só causam a insatisfação do consumidor em todos os níveis.
Desta maneira o mercado só é visto como um oceano de dinheiro e clientes a se enganar, trazendo para um nível muito baixo tudo o que a empresa faz, abolindo até mesmo o contato entre pessoas ao mecanizar todos os processos, inclusive o relacionamento.
Ao agir assim as empresas param no tempo, perdem clientes e não se desenvolvem, pois a grande meta de vendas é fazer com que cada consumidor do planeta compre um de seus produtos e serviços e depois não entre mais em contato, tendo como premissa um mercado consumidor infinito que não existe.
Com este posicionamento as empresas conseguem sempre piorar o contato com os clientes, e isto já ocorre em seus ambientes internos que são mecanizados integralmente, com a finalidade de trocar os produtos ou serviços por dinheiro e encerrar ali o que chamam de relacionamento.
Mesmo assim o mercado ainda conta com empresas inteligentes que não se deixam levar por modismos e saem em busca de inovações continuamente, fazendo com que o relacionamento estabelecido não seja desequilibrado e mostre aos consumidores que a empresa abandonou a ação exclusiva da produção.
Deste jeito as ações de relacionamento vão além do mero coletar informações para depois entrar em contato, pois tudo é construído de maneira individualizada, e que logicamente é trabalhosa, mas o resultado mostra que o esforço se torna ínfimo ao longo dos anos.
Por esta razão é que as empresas inteligentes não se apegam exclusivamente a determinadas datas, surpreendendo o consumidor com experiências diferenciadas e que primam pela precisão.
Só que para alcançar este nível é necessário que dentro das empresas existam pessoas inteligentes o suficiente para não fazer tudo o que o concorrente faz, e esta visão está cada vez mais escassa devido à transformação de tudo o que se pode imaginar em commodities.
Esta ação gera uma mecanização plena de tudo o que a empresa faz, e algumas pessoas até acham que o conhecimento é uma commodity, e então você nota que estas pessoas já deixaram de usar o próprio cérebro há muito tempo, a não ser que você consiga ir até uma loja mais próxima para comprar 1 quilo ou 2 de conhecimento.
Com isso ocorre é fácil entender porque as empresas não conseguem mais se relacionar com seus clientes, tampouco diversificar as mensagens que enviam, tornando-se tão previsíveis que toda e qualquer ação entregue ao consumidor se transforma em spam.
Isto também coloca no foco a incapacidade que as pessoas têm em utilizar o conhecimento para ir além do que é óbvio demais para o consumidor inteligente, e então as ações de comunicação também viram commodities ao longo dos anos, por ficarem cada vez mais parecidas com a concorrência.
Neste contexto também é preciso salientar que muitos julgam a diferenciação como algo impossível de se alcançar hoje, tendo em vista que muitas ferramentas levam as ações a qualquer lugar do planeta com maior rapidez, mas também é necessário mensurar corretamente o que a empresa faz, pois sem conhecer o cliente não é possível saber qual mensagem enviar, criando um círculo vicioso que destrói mercados.
Então as ações pensadas também vão se tornando mais escassas com o passar do tempo, pois as próprias pessoas vão se deixando levar para a mecanização da vida, e isto acontece sem que muitas delas percebam, por isso a diferenciação das empresas também é rara, ainda mais quando todos utilizam as mesmas referências para fazer qualquer coisa, inclusive achar que estão pensando.
Por esta razão muitas empresas baseiam suas atividades em processos, já que eles não exigem que o colaborador pense, mecanizando pouco a pouco a organização e transferindo este processo ao relacionamento, pois os colaboradores são tão influenciados que os adestramentos são tratados como treinamentos, e este é mais um dos fatores que faz com que os clientes fiquem insatisfeitos.
Mas este comportamento das empresas foi gerado por aqueles que devem pensar, mas que ao invés disso ficaram tentando copiar o concorrente, afirmando que fez benchmarking.
E deste jeito é possível perceber que as empresas estão cada vez menos preparadas para criar algo novo, ainda mais se você observar que os produtos e serviços estão tomando formatos pré-definidos e que só se diferenciam em uma única variável, seu preço.
Isso pode colocar a sua empresa em duas vias, a comum onde todos fazem as mesmas coisas e não inovam mais e outra em que irão se diferenciar de tal maneira que até mesmo o público-alvo pode ser mudado completamente, haja vista que os vícios modelados também impedem que as pessoas retirem seus cabrestos.
Outro fator importante é a maneira como as próprias pessoas buscam referências distintas por conta própria, fugindo do comum para ganhar novas visões e compreender que todos os problemas são oportunidades com mais de uma resposta viável, não se apegando exclusivamente ao que já existe e criando relacionamentos que saiam do comodismo, especialmente se puderem pensar com os conhecimentos e experiências que cada um carrega, algo raro e que deixa o mercado menos inteligente e criativo.