26 de agosto de 2013

Marketing na diferenciação e desenvolvimento de produtos, serviços, ideias e soluções nos mercados competitivos

Não pensar é o vício mais comum dentro das organizações, pois as pessoas não estão preparadas para interligar informações, percepções e experiências com a finalidade de tomar uma decisão, sustentando-se sob achismos que não levam a lugar algum e são tão prejudiciais às empresas quanto a seus clientes.
Pensar é uma atividade rara dentro das organizações, fato que envolvem também a sociedade em que as empresas se encontram, ainda mais quando o procedimento mais comum é atacar quem faz por merecer o seu reconhecimento ao invés de ficar culpando os outros por aqui que se deixou de fazer.
Isso coloca em pauta um tipo de mercado que não é pautado pelo desenvolvimento, então criam-se artifícios para adestrar as pessoas, dentro e fora das empresas, deixando-as achar que não precisam se esforçar para merecer, e o mais incrível é que ainda existem aqueles que acham que existe algo gratuito.
Desta maneira tudo o que é feito por outra pessoa é alvo de críticas descabidas e que têm como base a desvalorização das ideias, dos pensamentos e das ações que resultam em uma solução, deixando claro que muitas empresas se especializam nesta prática, pois quando foram criadas e fundadas já tiveram suas culturas moldadas conforme o local em que nasceram.
E enquanto isso acontece o mercado fica cada vez mais atrasado, não são desenvolvidas soluções atuais e um novo modelo de escravidão é implantado sorrateiramente, tendo até o aval dos consumidores que passam a desrespeitar a concorrência e o que é diferente.
Este tipo de processo de gestão, que é na verdade um sistema digestivo camuflado, é tão atuante que as pessoas perdem suas personalidades individuais, sendo transformadas em peças do estoque que a sociedade oferece e até se dispõe a ser.
Mas do outro lado, e em mercados inteligentes, as empresas tomam uma posição diferente, em que existem delimitações que abrem as portas para que as oportunidades sejam aproveitadas, utilizando-se da aplicação do conhecimento junto às experiências e ideias dos colaboradores, e onde o diálogo com o cliente se transforma em relacionamento.
E nesta prática avançada reside a inovação e desenvolvimento de produtos e serviços melhores, mas que também levam em conta as conversas entre clientes e empresas, bem como deixam a troca de ideias interna dos colaboradores muito mais inteligentes e interessantes.
Complementando esta ação também é possível se notar que nos mercados competitivos sempre há espaço para ideias diferentes, que não visam apenas a produção de commodities, já que as pessoas daquela localidade são bem preparadas e não abandonam os estudos e pesquisas que as diferenciam e permitem que elas consigam trabalhar com outras pessoas.
E ao observar esta ação é fácil visualizar que este procedimento é escasso e só ocorre quando existe inteligência suficiente para se contribuir com o outro, indo na contramão das empresas, mercados e sociedades que acham que todos são completamente iguais em conhecimento, habilidades, experiências e personalidades.
Mas se a sua empresa preferir seguir um caminho em que o desenvolvimento seja acompanhado pelo autoconhecimento existem inúmeras oportunidades a se aproveitar, especialmente em mercados que contam com produtos e serviços cada vez mais parecidos e que não atendem aos desejos de um público-alvo inteligente e que promove o desenvolvimento em parceria com as organizações, para que a concorrência seja motivo de inovação e não de uma guerra em que é preciso destruir quem não é igual ou pensa diferente.