9 de agosto de 2013

Marketing no relacionamento com consumidores, interações entre as áreas e o desenvolvimento de produtos e serviços

A experiência criada entre consumidores e empresas define muito do relacionamento estabelecido naquele contato, estendendo ou encerrando-o tão logo ambos se distanciem do ato de compra do cliente.
Manter um relacionamento interessante com o consumidor é promover que as interações existentes sempre gerem novas oportunidades de contato, permitindo que a empresa tenha em mãos as informações mais atualizadas e as utilize para benefício de ambos.
Também fica inseparável o relacionamento entre as áreas, com fornecedores e distribuidores, assim como também é possível observar que a empresa inteligente prefere ter concorrentes, assim sempre terá fontes externas para buscar novas soluções em seus produtos e serviços.
Isto também traz uma necessidade de aprendizado muito maior, desde que devidamente foca e com objetivos que deixem as interdependências das áreas sólidas o suficiente para que todas trabalhem em conjunto.
Além disso é necessário que a empresa conte com colaboradores capazes de aprender, e este é um fator decisivo, já que muitas organizações se apegam ao modelo da mesmice, repetindo os mesmos equívocos e não se desenvolvendo.
Mas este comportamento que leva ao aprendizado das pessoas, e posteriormente da própria empresa, não deve ser exclusivamente destinado à vontade dos colaboradores, entrando em campo a aplicação de treinamentos inteligentes e que sejam direcionados às habilidades individuais.
Com este posicionamento ativo sobre os treinamentos a empresa passa a tomar decisões de maneira mais interessante, pois ela própria sabe que cada um de seus colaboradores, bem como seus clientes, são únicos e o relacionamento é desenvolvido com uma amplitude maior.
Só que esta amplitude, tanto na relação com os colaboradores quanto seus clientes, traz mais informações a se trabalhar, então nada mais justo do que a empresa assumir suas responsabilidades e parar de brincar com a contratação das pessoas.
Ao mesmo tempo alguns tentarão defender que os modelos de contratação são os mais adequados, só que se esquecem de que cada empresa, assim como cada pessoa, é única, sem possibilidade de ter a mesma cultura, visão, missão, valores etc. do que as demais, fato que está além da compreensão daqueles que acham que todas as empresas devem tratar seus cliente da mesma forma, sem exceção.
Este desfavor é amplamente compartilhado em mercados irrelevantes, ainda mais quando as empresas se apegam aos modelos baseados em perfis que só a empresa conhece, demonstrando toda a falta de inteligência contida naquele ambiente.
Então estas empresas, que tratam as pessoas como peças que podem ser trocadas, sempre estão reclamando de seus clientes e colaboradores, tratando-os como inimigos a serem abatidos, e é deste modo que gerenciam todo o relacionamento interno e com o cliente.
Com isso, nada mais natural do que o desinteresse dos consumidores por muitas empresas, já que para elas, organizações, tudo é sempre visto como posse, e até confirmam isso ao manter seus departamentos de recursos humanos ativos, deixando que tudo fique sempre do mesmo jeito, sem desenvolver ou evoluir com o passar dos anos.
Obviamente é possível notar que estar empresas também dão aos seus concorrentes as maiores vantagens competitivas, especialmente quando há inteligências nas ações, começando pela comunicação que leva ao relacionamento, saindo da mecanização plena para manter determinados padrões fundamentais associados à personalização.
Também é preciso aliar outros pontos à individualização, e nada mais natural do que usar conhecimentos, experiências e informações na obtenção desta modelagem individual de relacionamento, e para o qual poucas empresas estão preparadas para lidar, pois para a maioria delas todo cliente ou colaborador é igual.
Esta visão deturpada impede que as empresas se desenvolvam, e isto não se relaciona com as tecnologias usadas, pois ainda existem empresas que são reconhecidas pelos clientes como as melhores e a administração é feita com lápis e papel, outro ponto que poucas pessoas compreendem por não serem capazes de sair das caixas em que foram colocadas.
Diante das visões mais atrasadas também é necessário fazer com que a sua empresa se diferencie do comum que se encontra disponível em qualquer canto, e nada melhor do que o relacionamento com o cliente para mudar o cenário impróprio ao desenvolvimento das empresas.
E enquanto as organizações inteligentes aproveitam para conversar com seus clientes, as demais ficam apenas procurando maneiras de culpar alguém, e este é o motivo pelo qual seus colaboradores devem se encaixar em perfis utópicos, pois a primeira ação destas empresas é não assumir suas responsabilidades, então procuram pessoas que se encaixem neste perfil para ludibriar clientes e viver num mundo de faz de conta cíclico sem benefícios para ninguém.
Outro fator que surge é que estas empresas ainda contarão com defensores, já que estas pessoas pensam da mesma maneira e querem manter o que há de pior no mercado, especialmente porque estas mesmas pessoas já entram na empresa imaginando tomar o lugar do seu superior ao invés de trabalhar de verdade.
Então esta se torna mais uma razão para que poucas empresas sirvam como referência no mercado, tanto local quanto global, e suas exigências relacionadas aos colaboradores sempre envolvem a inteligência e seu uso, partindo para uma segunda etapa que coloca em evidência a capacidade de lidar com as ideias dos demais colaboradores, e que poucos estão preparados para fazer, apontando mais um fator que influencia diretamente no relacionamento com o consumidor.
Enquanto isso ocorre as poucas empresas que restam aproveitam o seu tempo para buscar novas soluções, deixando que seus colaboradores façam estudos e pesquisas sobre suas ideias, trocando informações entre as áreas e fortalecendo a criação de produtos e serviços de tal maneira que a experiência interna de relacionamento extrapola as paredes da empresa e alcança seus clientes, encantando-os.
O aprendizado organizacional vai além do que é inerente ao negócio, buscando trazer novas perspectivas e experiências encontradas na concorrência, direta ou indireta, aumentando o nível de autoconhecimento, uso e aplicação das referências.
Mas isto só é possível devido ao uso do conhecimento com inteligência, eliminando as barreiras da ignorância e investindo mais do que dinheiro na estruturação da empresa, fazendo com que cada indivíduo seja devidamente tratado como único.