21 de agosto de 2013

O incentivo organizacional à geração de ideias, estudos e pesquisas de Marketing na diferenciação dos produtos e serviços

Em meio às novas formas e ferramentas para comunicação muitas empresas estão perdidas por não terem capacidade de aprendizado pautada pelo conhecimento, utilizando-se sempre do copiar os concorrentes para tentar manter suas atividades no mercado, esquecendo-se que seus clientes podem procurar a concorrência a qualquer instante por manterem seus cabrestos bem apertados em suas cabeças.
Atualmente as empresas têm preguiça em se desenvolver, pois foram contaminadas com falácias de que tudo já deve estar pronto, disponível e não requerer investimento algum, demonstrando claramente que todo e qualquer trabalho é desvalorizado.
Isto cria um paradoxo que deturpa as ideias inteligentes, pois toda ideia que gera um produto ou serviço é fruto de um investimento que para muitos é invisível, já que o conhecimento e sua integração com inúmeras experiências e influências é alimentado para gerar inovações continuamente.
Mas o que ocorre em um mercado totalmente míope é fruto de uma alucinação imposta pelas próprias pessoas, tanto na figura de colaboradores quanto consumidores, e que tem como premissa sempre desvalorizar um trabalho que gere lucros, evidenciando que estas pessoas são totalmente incapazes de viver em sociedade sem prejudicar os demais.
Neste mesmo contexto o tratamento às ideias de outras pessoas também é altamente infectado com a negatividade, saindo das dúvidas sobre a aplicabilidade ou viabilidade e conectando-se com o interesse em destruir a ideia por completo, quando não há o roubo da mesma de imediato.
Este comportamento é totalmente descartável e tão ativo nos mercados que por vezes são a única coisa que o mercado produz, fruto de uma cultura social em que o importante não é trabalhar por si, mas prejudicar o outro de tal forma que se possa obter tudo o que a outra pessoa conquistou por meio do roubo indiscriminado.
E com esta visão extremista o mercado vai perdendo sua competitividade, as ideias param de surgir e o número de achismos supera o pensamento de tal maneira que os provedores de ideias originais se deslocam para outros mercados, onde a inteligência é a essência da cultura que tem o conhecimento como princípio das ideias.
Só que o mais interessante é que algumas regiões estão contaminadas de tal maneira que os clientes, que já não se valorizam, passam a achar que uma empresa não deve cobrar pelo produto ou serviço, mas quando esta pessoa é o colaborador deve receber, e muito, por aquilo que faz, entrando no paradoxo que viabiliza o roubo em detrimento ao trabalho.
Desta forma a meritocracia também é abolida daquela região, quem se esforça é o criminoso a ser derrubado, deixando evidente que as regras não são respeitadas e que muitos dos habitantes daquela sociedade só querem levar vantagem sobre os outros, custe o que custar.
Isso traz um prejuízo para a região que poucos são inteligentes o suficiente para compreender, e é isto que os faz sair daquele local, preferindo buscar um ambiente social em que o trabalho não seja crime, e que mais pessoas contribuam para que ideias sejam desenvolvidas e não destruídas.
Obviamente você pode imaginar que a destruição de ideias não é algo tão comum, mas basta você observar quantas ideias foram jogadas no lixo em poucos segundos só porque a pessoa do outro lado não quis te ouvir só porque não foi ela quem teve a ideia, criando tantos obstáculos à sugestão que em pouco tempo você desistiu de seguir em frente.
Este movimento pessimista é altamente dominante em empresas que não conhecem seus colaboradores, contratando qualquer um só para preencher as vagas, tendo seus adestramentos disfarçados de treinamentos como geradores de motivação, quando de fato não trazem a energia ou abrem novas portas para que as pessoas exercitem sua criatividade, pois tudo o que ali é demonstrado não passa de uma manobra de titeriteiros que extirpam ideias ao achar que todos os colaboradores são completamente iguais em todos os níveis e sentidos.
Com isso é sempre interessante que as empresas inteligentes saibam exatamente qual é o tipo de colaborador que contratam, não para querer sempre mais do mesmo, mas para ter uma diversidade produtiva e criativa que sempre queira ir além do que oferecem hoje, passando a investir em treinamentos, estudos, pesquisas e desenvolvimento de habilidades de maneira conjunta e focada, analisando o máximo de variáveis e oportunidades de tal forma que a excelência se torna o mínimo esperado a se oferecer aos clientes e mercados.