4 de dezembro de 2013

A administração dos relacionamentos das empresas e a visão associada à inovação em Marketing

Empresas que sentem dificuldade em se relacionar com seus clientes não trabalham com suas áreas integradas, criando um estado em que uns culpam os outros e ninguém resolve nada, muito menos dá a devida atenção aos consumidores que proporcionam as oportunidades para que estas empresas mantenham suas atividades e possam se desenvolver, gerando assim um fluxo limitado de ações com foco na inovação e impedindo que existam pensamentos diferentes, indo na contramão da inteligência e disseminando a ignorância em seus ambientes internos que vão alcançar rapidamente o cliente.
O relacionamento com o consumidor é reflexo direto daquilo que se pratica internamente, evidenciando as oportunidades de cada contato ou demonstrando claramente que a empresa está pouco se importando com quem a mantém em atividade.
Este tipo de comportamento também revela como as próprias empresas não se responsabilizam por aquilo que produzem, e esta produção não é exclusivamente de produtos e serviços, e é um conceito que abrange desde a cultura organizacional até sua relação com as demais empresas, sejam elas concorrentes ou não.
Deste jeito é fácil observar como as empresas, através de pessoas totalmente despreparadas, e até mal intencionadas, agem continuamente para com seus clientes, demonstrando a total falta de respeito e atenção, criando obstáculos para que as pessoas não sejam devidamente atendidas e criando guerras internas que enfatizam a prática de se jogar a culpa no outro.
Mas enquanto as empresas medíocres criam ações mirabolantes para prejudicar os outros as empresas inteligentes partem para o caminho oposto, preferindo aprender com aquilo que é apontado como insuficiente e também mantendo sua atenção ao público-alvo que as fazem evoluir, pois no mesmo mercado é facilmente encontrado o consumidor que não irá comprar os seus produtos e serviços mas vive dando palpites sobre mudanças que são desinteressantes para o seu cliente.
Este jogo do cliente com as empresas é fruto de uma cultura em que uma pessoa sempre tenta obter vantagens sobre as outras de qualquer maneira, e não com o seu preparo e esforço, criando um vício onde as responsabilidades dos medíocres são repassadas a quem é decente, seja na empresa ou na sociedade.
Isso também esclarece porque as empresas inteligentes se esforçam para manter o que chama de talentos, pois pessoas de boa índole devem ser mantidas dentro das organizações sérias e que trabalham em parceria com seus clientes, do mesmo modo com que o respeito mútuo é o que fundamenta o relacionamento, ao contrário do que acham aqueles que vivem encontrando um jeitinho para receber o que não merecem.
E as ações das empresas inteligentes sempre privilegiam ideias que vão ao encontro dos desejos dos seus clientes, mesmo que outras pessoas tentem dizer que aquilo não vai funcionar porque já tentaram outras vezes, só que a mediocridade faz com que muitas pessoas se esqueçam de que todas as empresas são tão únicas quanto cada ser humano que habita o planeta, então o que funciona para uma pode não se encaixar no perfil da outra, o que descarta completamente toda e qualquer ação que tenha como princípio atos ilícitos e engôdos propositais para se obter uma vantagem injusta sobre as outras pessoas, mas que é de prática aceita em regiões contaminadas pela mediocridade e ignorância.
Mas indo numa direção oposta todas e quaisquer ações de uma empresa inteligente primam pelo relacionamento oferecido ao cliente, iniciando-se internamente através daquilo que é proposto a seus colaboradores, e que são seus primeiros consumidores, gerando assim um movimento que leva ao consumidor final mais do que uma mera troca de um produto ou serviço por uma soma em dinheiro, pois esta experiência também influencia diretamente a relação posterior, prolongando ou encurtando-a, abrindo ou fechando oportunidades, permitindo que a empresa fique mais inteligente ou banindo-a definitivamente da mente do cliente.
Todo relacionamento com o cliente é fruto da habilidade interna de uma empresa em administrar o conhecimento de todos os seus colaboradores para que as melhores oportunidades sejam aproveitadas, levando aos consumidores mais do que produtos e serviços, e tendo como consequência direta uma atualização contínua das informações de seus bancos de dados ao tratar com respeito cada cliente, mas sem se esquecer de que em dados instantes existirão consumidores que não permanecerão em suas bases por não serem efetivamente parte de seu público-alvo.