3 de dezembro de 2013

O alinhamento organizacional das oportunidades e responsabilidades para a diferenciação em Marketing

Diferenciar-se é um conceito que deve estar embutido na cultura organizacional desde o seu nascimento, mas poucas empresas compreendem que se for para produzir as mesmas coisas que seus concorrentes o melhor que se pode fazer é encerrar as atividades rapidamente, pois um mercado oferece oportunidades àquelas empresas que saem da curva da mesmice para entregar aos seus clientes produtos e serviços cada vez mais personalizados que contam com experiências cada vez mais interessantes e geradoras de inovação e novas oportunidades.
Para a maioria das empresas o essencial é apenas ocupar um lugar, sem maiores pretensões, tampouco se desenvolver, criando assim uma âncora que as tornam cada vez menos competitivas, geradoras de inovações e que dão ao seus consumidores a insatisfação extrema.
Só que o mercado inteligente não vira refém da mesmice, pois as pessoas são preparadas para se desenvolver, para gerar novas ideias através de seus estudos, focando também em pesquisas que apontam a viabilidade de suas propostas ou já apontam para os desejos futuros de seus clientes, deixando que as ações estacionárias fiquem para a concorrência medíocre que não enxerga além de seus muros.
Mas para que o desenvolvimento exista efetivamente é preciso que as empresas sejam criadas por pessoas inteligentes, contratando pessoas inteligentes e saindo do padrão medíocre que se apresenta na maioria das empresas e que, nas organizações ignorantes, é tratado como parte do negócio.
Então todas as ações pensadas vão sempre ter êxito quando a viabilidade é analisada antes da produção, indo na contramão das empresas que produzem as mesmas coisas que seus concorrentes porque os copiaram descaradamente, não porque tinham interesse em oferecer algo melhor para os consumidores, mas porque querem tomar o lugar das outras organizações sem nada de diferente a oferecer.
Mas este tipo de comportamento vil é tratado como normal dentro dos mercados insignificantes, ainda mais quando o principal objetivo não é criar uma solução, mas sim destruir quem promove o desenvolvimento de soluções por pura inveja, algo que se torna corriqueiro e reduz a competitividade de todas as empresas, principalmente daquelas que pensam e se esforçam para entregar a seus clientes os melhores produtos ou serviços.
Também é possível notar que nos mercados irrelevantes a prática mais comum é reduzir as responsabilidades de um para culpar o outro, sempre repassando o que cada indivíduo deve assumir para alguém que não tem nenhuma relação com o fato, pois é muito mais fácil encontrar um culpado do que trabalhar de verdade, gerando ideias ou soluções e aprendendo continuamente.
Desta forma fica mais fácil entender a razão pela qual alguns mercados não conseguem competir em âmbito global, pois as ações dos colaboradores, tanto na figura de empresários quanto consumidores, são tratadas como um jeito para se obter uma vantagem ao ludibriar alguém, criando maior ineficácia e promovendo um território propício à corrupção e ações ilícitas.
Por outro lado existem empresas que vão se dedicar continuamente ao desenvolvimento por contarem com colaboradores inteligentes e que usufruem do conhecimento para criar soluções para a empresa e para seus clientes, sem que para isso precisem diminuir os outros colaboradores, pois estas pessoas sabem que uma organização só pode sobreviver se todas as pessoas trabalharem de verdade e integradas, pois as responsabilidades são assumidas e todos ganham benefícios ao se relacionar entre si e com os clientes de forma íntegra, algo que na mediocridade das outras empresas não acontece porque elas estão preocupadas demais procurando um concorrente para culpar do que fazer o seu trabalho.