3 de julho de 2013

Marketing na comunicação produtora de soluções e desenvolvimento organizacional contínuo

Toda comunicação é falha quando um dos lados não consegue aceitar ideias diferentes, percepções que se baseiam nas experiências individuais de cada um, revelando assim um aspecto doentio impregnado naqueles que acham que só existe uma maneira para se fazer tudo.
Mensagens sempre alcançam os campos da interpretação individual, fato quotidiano e que evoluem para uma guerra desnecessária, iniciada sempre por quem evita pensar e compreender que não existem pessoas, experiências e percepções idênticas, criando assim os conflitos que impedem as empresas de se desenvolver continuamente.
Então os modelos burocráticos evidenciam muito mais a tentativa de criar barreiras para que ideias sejam formatadas, bem como as pessoas se tornem comuns e só reproduzam o que há de pior em todos os níveis, incluindo-se aí um esquema titeriteiro.
Este modelo é muito comum e facilmente encontrado no contato consumidor empresa, revelando sempre um roteiro que deve ser seguido na íntegra e não permite que os dois lados dialoguem de verdade, alcançando o absurdo de ser considerado altamente eficaz, mas dificilmente alcança o nível medíocre.
Isso ocorre sempre que as empresas deixam de pensar, achando que todas as pessoas são escravas de um modal exclusivo de pensamentos, percepções e experiências, sem levar em conta as histórias individuais, o que as leva sempre a querer ser o concorrente mais bem sucedido, um equívoco que evidencia ainda mais a tentativa de transformar tudo em algo comum quando não o é.
Mas também é preciso observar que algumas padronizações podem ser inclusas no relacionamento com o consumidor, seja ele direto ou indireto, vindo da parte da empresa ou do cliente, tendo como base o respeito, atenção e o diálogo, ainda mais quando uma empresa assume a responsabilidade de se colocar à disposição do cliente para satisfazê-lo.
Normalmente este nível só é alcançado por empresas que deixam de lado o que é comum em suas ações, valendo-se de toda a experiência de cada colaborador e cliente para tornar viável a entrega e produção de soluções, mas pouquíssimas organizações conseguem realmente dialogar com o cliente, preferindo sempre a reposição ao invés da manutenção, pois a segunda opção sempre requer inteligência e conhecimento.
Com as práticas diferenciadas as empresas inteligentes também conseguirão segmentar seus clientes de forma muito assertiva, aprendendo continuamente e traçando então um modo de comunicação muito mais efetivo em sua plenitude, trazendo aos colaboradores a cultura de oferta de soluções do jeito mais apropriado.
Enquanto isso as outras empresas ficam brincando de trocar peças o tempo todo, peças que são seus clientes e colaboradores, que quando não se encaixam no formato definido por aqueles que nada sabem são descartados, já que as empresas com maior nível de ignorância sempre se apegam aos famigerados perfis e que escolhem sempre o contato com micos adestrados em detrimento ao contato humano.
Da mesma maneira alguns podem concordar que um atendimento ao consumidor deve ser padronizado, mas o ponto em questão não é o atendimento padrão, mas as informações verdadeiramente cruciais, que não engessam as conversas e permitem que o cliente se sinta bem atendido, sem aquele tom mecânico das empresas comuns e que vivem tentando ser o concorrente.
Mas para que haja uma mudança é preciso que o conhecimento seja usado, o que logicamente é difícil de se aplicar nas empresas, pois elas estão mais preocupadas em olhar o que o concorrente faz do que merecer os créditos por satisfazer um consumidor.
Também entra nesta questão a falta de preparo dos cargos mais altos da hierarquia, especialmente quando o assunto é direcionado a um único "pensador", que em sua essência jamais pensa, pois acha que esta ou aquela decisão é melhor e que a opinião dos outros é descartável, sem enxergar que hierarquias burocráticas impedem o desenvolvimento e tolhem ideias inovadoras porque saíram da cabeça de outra pessoa.
Por esta razão é que o mercado coloca em evidência poucas empresas para que as demais as tenham como referência, ainda mais quando a busca incansável pela cópia é o objetivo foco, já que a empresa tem preguiça de pensar por si e faz pouco caso da comunicação que pode trazer inovações que irão ao encontro de clientes devidamente atendidos e que certamente retornarão.