18 de outubro de 2013

A cultura e o desenvolvimento do diálogo com o consumidor na diferenciação organizacional e oferta de soluções em Marketing

Dialogar e compreender o seu cliente é um exercício que torna a oportunidade de relacionamento viável, mas quando os seus colaboradores não compreendem o seu idioma viram reféns dos roteiros de vendas que engessam as ações e inviabilizam o retorno daqueles consumidores devido ao péssimo atendimento.
Confundir o treinamento de colaboradores com adestramento é comum nos mercados medíocres e descartáveis, gerando sempre a insatisfação dos consumidores.
Mas este tipo de ação é tão comum que as empresas passaram a trocar a substituição excessiva de colaboradores como a regra, tornando o turnover descontrolado em uma meta, pois assim também não precisarão se responsabilizar por aquilo que o colaborador fizer com seus clientes.
Isto revela uma proposta em que as pessoas, enquanto consumidoras, são apenas objetos de uso e descarte, ainda mais quando o cliente é tratado como um cofre em que todo o dinheiro é retirado e não recebe praticamente nada em troca.
Obviamente o mercado também conta com empresas que sabem conversar com seus clientes, e este é um posicionamento que traz a diferenciação de comportamento da organização através de seus colaboradores, deixando evidente que se os dois lados não conseguem dialogar o resultado é desastroso para ambos.
Mesmo assim é preciso que as empresas tenham consciência do público-alvo que pretendem atender, e este é o ponto foca do diálogo que será praticado, pois sem o filtro não há como a empresa saber como deve evoluir e o cliente poderá adquirir o que não lhe interessa.
Estes ruídos na comunicação são muito comuns e atrapalham o desenvolvimento do mercado porque a maioria das empresas têm apenas o interesse em copiar seus concorrentes em todas as ações, não pensando na diferenciação que gera resultados se você encontrar o público-alvo adequado, mas como é de praxe as empresas medíocres vivem à sombra dos concorrentes porque têm medo de assumir suas responsabilidades.
Então toda a troca constante de colaboradores nada mais é do que um exercício cíclico promovido para deixar o cliente insatisfeito, mesmo que isto pareça improvável.
Também é fato conhecido que muitas empresas se especializaram em criar armadilhas para os consumidores, atraindo e jogando-os no lixo pouco tempo depois, já que o objetivo de retirar o dinheiro foi executado perfeitamente.
Indo mais a fundo é possível conectar as práticas das empresas com as culturas locais, o que torna todas as práticas ilícitas em algo corriqueiro e até elevado como o melhor que o local pode oferecer ao planeta, especialmente porque estas empresas são protegidas por aqueles que só têm o interesse de prejudicar os demais.
Outro fator que demonstra claramente que muitas empresas podem, e até devem, desaparecer do mercado é a falta de atenção dada aos seus clientes, desde o contato para a retirada de uma dúvida até a compra ou o pós-venda, fazendo com que as empresas inteligentes se tornem diferentes ao realizarem o mínimo, que quando comparado às empresas medíocres é infinitamente superior.
Mercados inteligentes eliminam organizações desnecessárias e que copiam descaradamente seus concorrentes, pois quanto maior a diversidade, melhor a produtividade, já que cada empresa assume as suas responsabilidades e satisfaz seus consumidores ao permitir que a linguagem entre ambos seja compatível e torne o caminho para a inovação, criatividade e diferenciação muito mais amplo e fértil.