Todas as áreas possuem atividades interdependentes que se transformam em produtos ou serviços que competem com seus concorrentes em um mercado cada vez mais exigente, ainda mais quando o mercado global oferece inúmeras oportunidades àqueles que possuem a capacidade de criar soluções que atendam aos seus respectivos públicos-alvo com maior precisão através de uma visão apurada e apoiada na realidade.
Poucas empresas são capazes de se desenvolver continuamente, pois a maioria delas está preocupada demais com sua concorrência ao invés de dar total atenção àquilo que ela produz, conectando as áreas através de colaboradores bem preparados e que não se amarrem na pequenez tão comum dos mercados irrelevantes.
Mas isto requer uma estrutura muito bem organizada, que venha a fortalecer as competências, valorizando todos os esforços e dedicação das pessoas em aprender e aplicar seus conhecimentos e experiências no dia a dia organizacional, revelando um processo que se flexibiliza com o aprendizado e dá ao ambiente interno um motor que gera soluções ao invés de ficar culpando o outro por ser capaz de trabalhar e fazer dar certo uma ideia.
Isto também é resultado de uma consciência responsável individualizada, que dá a cada pessoa a sua compreensão e administração da própria personalidade inerente a cada ser humano, saindo do vazio igualitário que mecaniza as pessoas e as trata como meras peças de um estoque disponível no mercado que deve ser usado enquanto funciona, e este funcionar é a tradução direta de um adestramento que impede que cada pessoa seja ela própria e pense.
Por isso muitos mercados localizados são meras reproduções de uma estrutura onde pessoas são commodities, assim como alguns gênios tratam o próprio conhecimento, como se um deles fosse uma coisa e pertencesse ao recursos da empresa, vide que ainda é comum de se encontrar nas empresas um famigerado departamento de recursos humanos, local em que o adestramento é iniciado e totalmente baseado em mentiras de ambos os lados.
Desta forma as pessoas e as organizações deixam para a concorrência as oportunidades de mercado, pois os colaboradores são formatados sob mecanizações que inviabilizam a criatividade, pois elas são recursos que são usados e descartados, demonstrando que a gestão das empresas é abandonada para se criar um regime de funcionamento, e com isso dizer que as pessoas são funcionárias porque simplesmente funcionam de acordo com a linha reprodutiva da mesmice da organização.
E enquanto isso ainda dura em certos mercados existem empresas que se desvencilharam dos processos mecânicos extremos, aproveitando-se das oportunidades de mercado para aprender e fazer diferente do concorrente, tornando-se referência e favorecendo a troca de ideias no ambiente interno, estudando-as profundamente e aplicando-as ou não no presente, pois sempre existirão ideias que estão muito à frente da contemporaneidade atual.
Além disso é possível encontrar empresas que aperfeiçoam as habilidades de seus colaboradores, deixando seus pontos fortes ainda mais fortes, saindo da mediocridade que obriga o talento individual a ser renegado durante o treinamento daquilo que jamais será um ponto forte do indivíduo, mas que ainda é discurso das empresas com departamentos.
Para uma empresa sair da mesmice é necessário que ela saiba exatamente como se diferenciar, pois o público-alvo é fonte direta de informações que podem levar a estes clientes produtos e serviços únicos que geram experiências que seus concorrentes jamais conseguirão oferecer, devido à capacidade destas empresas em aprender que toda empresa é única e atende a clientes únicos, mesmo quando há o estabelecimento de um relacionamento duradouro.