19 de maio de 2014

O relacionamento com o consumidor e o desenvolvimento de ideias nas empresas inteligentes em Marketing

Os melhores clientes que sua empresa pode ter são aqueles atendidos de maneira individualizada, abrindo mão de uma gestão de commodities que transformam pessoas em coisas e que se baseiam exclusivamente em processos engessados e automáticos.
Para que uma empresa possa contar com clientes por um período maior é preciso que ela tenha em seu ambiente interno um relacionamento voltado à inovação e geração de soluções, utilizando-se de processos flexíveis e que incorporam a contemporaneidade em que ela se encontra.
Mas para que isto ocorra é preciso que a empresa também compreenda o seu próprio prazo de validade, algo que pode parecer estranho mas é o que fortalece a visão organizacional e abre espaço para que os colaboradores participem mais ativamente do dia a dia uns dos outros, tendo como premissa um aprendizado mais elaborado e que tem na troca de ideias, conhecimentos, informações, experiências e percepções um campo fértil para eliminar os pontos fracos de um produto ou serviço.
E também é possível observar que as empresas inteligentes sempre vão além do comum, tornando-se cada vez mais diferenciadas da concorrência e contando com clientes que participam do quotidiano organizacional ativamente, mesmo quando não há um processo de pesquisa sendo efetuado.
Só que a maioria das empresas toma suas decisões exclusivamente sobre números distorcidos, um viés que agrada àqueles que não possuem competência suficiente para enxergar o mundo real e vivem agredindo quem pensa diferente e faz sugestões de melhorias, fato que deve ser um benefício para ambos os lados e se torna o mote principal para se barrar toda e qualquer inovação que não venha daqueles escolhidos internamente.
Isto também se dá por causa de um processo interno que visa se aproveitar de uma corrupção ativamente aplicada ao dia a dia das áreas das empresas, obrigando cada mente pensante a sair daquele local e procurar um espaço digno às suas ideias e percepções, levando consigo uma experiência que favorece o desenvolvimento pleno sem ignorar o conhecimento dos demais colaboradores num futuro próximo.
Por isso as empresas acabam criando ciclos de rotatividade de colaboradores e clientes em um ciclo cada vez mais veloz e insano, pois toda e qualquer opinião passa a ser entendida como ataque direto ao que se produz, e como estas empresas são locais livres de erros nada mais justo do que abolir quem pensa e consegue aprender.
Desta maneira cria-se uma guerra desnecessária e composta por ações que não se baseiam em fazer o melhor para superar o concorrente, mas sim derrubar quem faz o melhor para seus clientes através de táticas vis que só são aplicadas pelas mentes limitadas que acham que tudo deve ser igual em todos os lugares, inclusive as pessoas.
Este tipo de associação é fruto de uma tentativa de se barrar o aumente de concorrentes dignos de atenção dos consumidores, do mesmo modo que os próprios colaboradores são levados a seguir à risca um roteiro onde a relação com os clientes é mecânico e acontece da mesma forma, fruto de uma cultura interna que acha que pessoas são recursos, tanto na figura de colaboradores quanto clientes, e que podem ser trocadas infinitamente por outras que farão aquilo que a empresa espera.
Mas do outro lado ficam as empresas inteligentes que delimitam o uso de processos e sabem que quanto melhor a qualidade de informações a se utilizar na concepção de uma ideia, na troca de conhecimentos e na relação interpessoal, melhores serão os lucros que são a consequência direta de um trabalho bem elaborado, aplicado, estruturado e desenvolvido.
Isto também revela que uma base de clientes inteligente não deixará a empresa parar no tempo, do mesmo jeito com que seus colaboradores sempre terão um diálogo muito mais amplo e atencioso a oferecer interna e externamente, abrindo espaço para soluções em todos os níveis e tornando o relacionamento com o consumidor muito mais produtivo.