28 de maio de 2014

A visão de mercado das empresas na seleção de colaboradores com conhecimentos diferenciados em Marketing

Empresas comuns têm preguiça para investir em treinamentos direcionados a seus colaboradores, preferindo a prática do adestramento que as transformam em meras reprodutoras da mesmice e insatisfação de clientes, apegando-se exaustivamente à crença de que as pessoas são meros recursos humanos e devem apenas funcionar sem interrupções.
A maioria das organizações deixa de realizar investimentos porque os encara como gastos desnecessários, principalmente quando há a necessidade de se preparar bem aqueles colaboradores que estarão em contato direto com o consumidor, mas que na percepção destas empresas nada mais são do que peças que podem ser repostas e descartadas rapidamente.
Esta visão é elevada a níveis altíssimos e que não deixam as empresas sequer se aproximar da mediocridade, ficando muito abaixo do que pode ser encarado como semiamadorismo, alcançando patamares cada vez mais altos de insatisfação de clientes e transformando os mercados em oceanos de incompetência com ilhas minúsculas que se sobressaem por serem razoáveis em suas atividades que entregam aos clientes produtos e serviços já defasados.
Isto também ocorre porque estas empresas recheadas de departamentos incomunicáveis entre si acham que seus departamentos de recursos humanos conhecem as pessoas, algo que atualmente é uma das maiores falácias e geram apenas a exaltação da incompetência como critério de seleção, pois o candidato que mais se aproxima de um mico de circo é contratado por ter passado nos famigerados processos seletivos que a rigor não trazem novas ideias para o ambiente interno, dando continuidade à rotatividade que não permite que a empresa ande para frente.
Obviamente há um discurso vazio que domina as empresas medíocres que pouco conhecem seus colaboradores e elevam este desconhecimento ao ter em seus processos seletivos um mero demonstrativo de qual candidato é mais adestrado que o outro, ao invés de priorizar o potencial de cada um, além de se esconder sob a mentira de que não existem pessoas qualificadas no mercado, mas este departamento é um dos maiores responsáveis pelos adestramentos, pois sequer sabem o que é um treinamento efetivo.
Também fica evidente que a falta de conhecimento é prioridade nas empresas comuns, pois um colaborador que saiba algo é perigoso e pode trazer o risco do desenvolvimento para a organização, gerando mais uma razão pela qual as empresas optam por micos amestrados e não pessoas conscientes, com criatividade diferenciada e que queiram evoluir ao lado de outras pessoas que não se satisfazem com a mediocridade que infecta o mercado e as organizações através de seus departamentos e discursos de que pessoas são recursos ou commodities.
A consequência do êxito de uma empresa é o sucesso que ela alcança diante da mediocridade apresentada pelas demais organizações, saindo da mesmice ao escolher fazer o melhor para seus clientes e colaboradores sem se apegar às falácias comuns de certos departamentos ao ter em seus ambientes pessoas capacitadas e inteligentes o suficiente para saber que todo colaborador selecionado é responsabilidade da organização como um todo, e não daquele que o receberá, deixando que a visão de mercado se amplie e faça valer a vanguarda alcançada através de muito trabalho e aprendizado de todos os lados.